A arte do desprezo
Recebo seu desprezo
Como prova de seus medos
Vivo meu degredo
Bebendo nesta taça o sabor vinagre
Desta bandeja de prata colocada sobre a mesa
O vinho tinto agora tão azedo
Mancha este chão sem vela acesa
Na história desse amor em segredo
Recebo seus medos vestido na dureza
Da capa da angustia que a mim deste
Esmagam os anos que amei seus desejos
Loucos desvairados carregados de paixão
Não posso afastar o cálice que me embriaga
Da bebida que amarga em minha boca
Apenas sua silhueta atrás da cortina
Das retinas que viram desaparecer na noite louca
Toninhobira
14/09/2010.
Oi Toninho, um dia de muita paz, mais uma poesia bela, será que o poeta é preciso sofrer para escrver, as veses acho que é preciso só a sensibilidade, será que estou certa? sofrer todos nós sofremos e nem porisso nem todos são poetas, não é verdade? um abraço com muito carinho Celina.
ResponderExcluirMuitas vezes amamos e idealizamos nosso amor como o mais puro, o mais
ResponderExcluirreal, e assim sem perceber vendamos
os olhos e não conseguimos enxergar
o que está diante do nosso nariz...
E assim, em um momento qualquer, a venda cai dos nossos olhos, e é
nesse momento que sentimos o amargo
sabor da desilusão... Mas esses
momentos de decepção para alguém
que tem um coração carregadinho de
amor, de fé, e de esperança como
você meu amigo, são instantes tão
pequenos que nem mesmo chega a
alcançar a alma pura e iluminada
que você tem... Até porque aos
poetas foi concedido o dom divino
de transformar dor em versos, que
encantam e aliviam o coração...
Profundos e belos versos anjo
poeta!!! Linda tarde pra ti...
Carinhos... Bjsss
Olha Toninho,
ResponderExcluirestou achando que vc lê pensamentos!
Fiquei com uma vontade de mandar seu poema para uma pessoa!
Acho melhor não, não é mesmo!
bjs.
O desprezo é mesmo uma arte.
ResponderExcluirMeu amigo Mineirinho, venho na calada da noite Portuguesa, agradecer seu lindo comentário e deixar em seu coração o meu sincero abraço de carinho, muita paz e muita luz.
ResponderExcluirGrata pela nossa amizade
E eu meu amigo, a cada vez que aqui venho, me convenço cada vez mais que estou diante de um coração valente, nobre e sonhador.
ResponderExcluirÉ assim forjado o poeta na dor, e porque não no desprezo e na indiferença?
Mas isso o poeta, coloca sua alma, sua paixão a toda prova, mesmo que sofra, mesmo que gema, mesmo que chore!
Prossigo este comentário com esses versos, na tentativa de ainda um pouco mais, deixar que minha alma fale:
Sinto tuas mãos, beijo teu poema,
Na escrita do poema com paixão.
Tua sina de poeta verte um tema,
Retirado dentro do teu coração.
Tua alma peregrina com os versos
Que escritas se tornaram em clarões.
Que geradas em sagrados universos
Retrataram teus amores em visões.
Um abraço afetuoso.