Era uma vez, um menino
que adorava as balas...
Quando era criança no final na década 50, naquele canto de mundo existiam poucas casas de comercio concentradas no centro
da cidade. Naquela época o povo tinha a crença, que os desejos frustrados de uma
criança provocava nela um mal e diziam que ela estava “aguada”. Como solução
recorria às benzedeiras ou buscava satisfazer aqueles desejos.
Eu
fui aguado com balas de uma vendinha que tinha no centro da cidade e assim
chorava para sempre ter balas enroladas no papel. Meus irmãos cansaram de ter
de comprar as balas e para isso tinham que andar muito a pé até o centro.
Assim
meu pai teve a ideia de guardar alguns papeis das balas e comprou uma folha de
papel colorido e entregou para minha irmã Stelita com a missão de comprar uma
rapadura e cortar em pequenos blocos e enrolar no papel e colocar num pote de
balas comprado na época. Assim ela fez um pote de balas de rapadura.
Um
dia eu estava chorando na minha cadeirinha, pedindo mais balas. Ela foi até a um
armário da casa e pegou o pote dizendo que o pai tinha comprado um pote de
balas só para mim. Entregou o pote e eu comi quase todo o pote de balas. No
meio do processo eu falava que era rapadura e minha irmã dizia, que era bala, mostrando
os papeis foi assim, que segundo a família fui curado desta vontade adocicada.
Hoje
quando viajo para uma temporada lá por Minas, nos encontros com a família, minha
irmã sempre se lembra deste fato com boas risadas. Era uma vez um menino que
gostava muito de balas, que acabou comendo uma rapadura e aprendeu que rapadura é doce, mas não é mole e na vida são tantas coisas como uma rapadura.
Toninho
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Parabéns Norma pelo blog que sempre está focado na família.
Adorei sua historia... e lembrei demais de minha avo pq ele amava rapadura e sempre falava de criança"aguar"...adorei essa lembrança...bom me recordar disso...
ResponderExcluirBeijos, Toninho...
Lindo registro de amor poeta. estamos d eluto, postei no blog, bjs
ResponderExcluirOi Toninho, gostei muito da sua história, gostei mais da saída que sua irmã encontrou, e o que diz também que na vida tem muita coisa, que não é mole e sim como a rapadura é preciso ter conhecimento e força para enfrentar as durezas da vida. abraços
ResponderExcluirT
Olá, querido amigo Toninho
ResponderExcluirBem, vc me fez reviver minhas preciosas e deliciosas balas de groselha que meu pai amado me oferecia para o lanche da escola diariamente... bom demais!!!
Gostei muito de ler seu texto leve e angelical mesmo...
Jesus também se assemelha à rapadura, rs... disse-me uma vez a nossa Madre...
Bjm fraternal
rssssssssss...Toninho,adorei tua história! Muito legal e tu foste danadinho!!Aprontaste bem. DOCEMENTE, mas aprontaste,rs abração,chica
ResponderExcluirQue beleza de lembranças cheia de aprendizado. Adorei mais este recorte de sua história. Grata pela participação sempre tão atenciosa.
ResponderExcluirBoa tarde Toninho, deliciosa a sua história das balas!
ResponderExcluirLá na aldeia também falavam que criança aguada não vingava;))!!
Mas seu pai resolveu de forma muita pratica e doce o problema!
Sabe quem ficou agora aguada? Eu, que não conhecendo a rapadura e ao investigar na net só de olhar fiquei com vontade de comer uma barra inteira,))!!
Muita linda e terna a sua história!
Um beijinho e boa semana.,
Ailime
(Em Portugal balas se chamavam de rebuçados;))
Rapadura é doce mas não é mole não... rsrsrs
ResponderExcluirJá ouvi tanto essa frase, meu Deus!
Que delícia nos lembrarmos da infância, de tempos difíceis em que quase tudo ficava no centro da cidade...
Sei bem o que é isso.
Uma ótima semana, fique com Deus!
Abraços!
Linda história caro amigo ,qual é a criança que não gosta de doces ,eu me lembro quando era menino esperava a chegada do meu pai do trabalho ,pois ele trabalhava numa confeitaria e sempre trazia barras de chocolate amargo que eu tanto adorava ,já os meus irmãos esperavam pelos rebuçados ,saudades desse tempo de menino onde a vida simplesmente passava sem nos apercebemos ,assim é a inocência de uma criança ,um abraço .
ResponderExcluirPra começo de conversa, amo rapadura. rs Tenho o hábito de tê-la em casa e quebro-a toda, já guardando na medida para abrir o pote e pegar um pedacinho. Nem preciso de papel de bala. rs
ResponderExcluirAs soluções simples são as melhores e podem resolver grandes problemas, né?
Muito bom recordar, Toninho,
Abraço!
Olá! Rapadura é tão doce, que sua dureza esfarela... Gostei daqui, conterrâneo! www.gravatacombatom.com.br
ResponderExcluirUma literalmente doce participação,Toninho.
ResponderExcluirMe diverti com a sua História de vida,muito bem escrita.
Tenha uma noite tranquila
Um abraço carinhoso de
Verena e Bichinhos
mt legal tua participação,rsrs eu aqui lendo e sorrindo,rsrs
ResponderExcluirobrigada pela visitinha carinhosa, bjs
diário de uma paciente hospitalar
ops, no lugar do link foi um post do face,rsrs o link do blog:http://mentesinfantisfuturodapaz.blogspot.com.br/
ExcluirOi Toninho
ResponderExcluirQue história mais legal, divertida, gostei muito de saber um pouco sobre o garotinho que adorava balas, e mesmo comendo rapadura, se esbaldou e acabou enfarando das balas.
Um abraço.
Boa noite meu amigo,
ResponderExcluirQue história mais linda, adorei!
Gostei muito do pormenor da foto.
Parabéns, você escreve muito bem!
Paz e Bem, amigo Toninho, Um abraço e beijo fraterno.
Feliz e abençoada semana na paz de Cristo.
Muito obrigado por todos os seus carinhosos comentários que deixa no meu cantinho!
Josélia
Oi, Toninho!
ResponderExcluirQuanto tempo, não é? Você está muito bonitinho na foto, pra começar, rsrs
Adorei a história. É linda a inocência das crianças, que são enganadas e aceitam com tanta naturalidade o que lhes é prposto. Mas, você, num dado momento,pensou: peraí, isso aqui é rapadura, rsrsrs garoto esperto! Só que sua maninha foi mais espertinha, né? Gostei. Parabéns!
Grande abraço
Socorro Melo
Oi Toninho...
ResponderExcluirGostei demais de conhecer essa parte da sua história... Que coisa, hein, fizeram com você!? Rsss, o pessoal naquele tempo tinha uma criatividade "bisonha", né?...
Meu marido gosta dessa expressão: "Rapadura é doce mais não é mole!"
Legal ver a sua foto e texto no Era Uma Vez...
Abraços aos dois... Parabéns novamente p Norma...
Toninho,
ResponderExcluirAmo fotos antigas!
A ação do tempo nas fotos me encanta, sabia?
A maioria das fotos do meu pai estão amareladas e com manchas. Nem ligo.
Mas que coisa, hein? Seu pai era bem esperto! KKK
Outros tempos, tempos que os pais precisavam ser criativos para alegrar os filhos.
Amei a estória das balas de rapadura!
Obrigado por compartilhar!
Bjksss
Bom dia Toninho.
ResponderExcluirQue bela historia de amor, dando um jeitinho para lhe acomodar nos seus desejos por balas rsrs. Bela foto, ainda pequeno. Com certeza muito coisas são como raspadura doce ,mas não é mole. Precisando se bem ingerido. Ontem por aqui também sentir frio a noite, ao chegar em casa sentir um ar da noite, um vento gostoso, muito bom rsrs. Uma linda semana meu amigo. Um forte abraço.
Oi Toninho!
ResponderExcluirEsta tua história é linda, e muito normal para todos nós mineiros, que morávamos nos sítios. E quando íamos passear na cidade, ficávamos aguados com as guloseimas "diferentes" das nossas, que tinham por lá!
Época boa. Sem contar que amo rapadura, e aqui eu não fico sem, pra comer um pedacinho pura, ou fazer pé de moleque.
Linda recordação amigo.
Abração!
Mariangela
Lindo texto,amigo!
ResponderExcluirNão devemos esquecer de nossas raízes,
assumir nossa história de vida é ser fiel a si mesmo!
Bjos e uma semana de luz,amigo!
http://www.elianedelacerda.com
Muito bom Toninho, sua habilidosa irmã conseguiu satisfazer seu desejo, é isso; fizeste uma ótima comparação...
ResponderExcluirLembrei da minha infância qdo desejei comer pão pela primeira vez. Parabéns pelo relato.
Tenha um dia azul.
Fraterno abraço!
Muito bom Toninho, sua habilidosa irmã conseguiu satisfazer seu desejo, é isso; fizeste uma ótima comparação...
ResponderExcluirLembrei da minha infância qdo desejei comer pão pela primeira vez. Parabéns pelo relato.
Tenha um dia azul.
Fraterno abraço!
Boa noite, Toninho.
ResponderExcluirTive de rir muito aqui.
Que danadinho, rs!
Você devia ser terrível, e espertinho, só que seu pai foi mais do que você.
Comeu "gato por lebre".
Não sabia que tinha tanta postagem, querido.
Quando for assim, me avise.
Tenha um fim de semana de paz!
Beijos na alma!!!!!!