Eu vejo um banco numa praça
se Calado permanece, é solidão.
Ele sabe todas as juras de amor,
as verdadeiras e as mentirosas,
que alguém um dia se declarou.
Ali estático cumpre seu destino.
Absorve as lágrimas que caem,
silenciosamente escuta e sente,
todas as angústias dos famintos.
Em noites invernais sabe a dor,
destes desprovidos de um leito,
que nele repousam sob a geada,
cobertos por um cobertor roto.
Mas vive momentos de cultura,
pela leitura silenciosa matinal,
de um certo encontro marcado,
daquela moça com o seu poeta.
Toninho.
21/11/2016
Bancos nos levam a grandes voos. São partícipes silenciosos de muitos instantes, seja de solidão ou de alegria. Belos versos, mineirinho! Estou ausente da blogosfera mas continuo perto dos meus amigos queridos. E venho lhe desejar um abençoado Natal, ao lado dos que lhe são caros, assim como um novo ano que abra as portas da paz, da tranquilidade, do equilíbrio, da esperança... proporcionando-lhe grandes alegrias. Bjs.
ResponderExcluirQue coisa linda Toninho, sabe a dor dos desvalidos, ouve segredos, confessa o amor e o pleito, sabe em silêncio todos os casos de amor e de solidão. A música linda combinou demais!!! Tem posto no blog
ResponderExcluirUma árvore ornada com AMOR, ESPERANÇA, FÉ, SOLIDARIEDADE e FELICIDADE, só pode mesmo “promover a unicidade, que solidifica nosso amor de irmãos”.
ResponderExcluirUma árvore que fica a encantar o nosso olhar e perfumar o nosso coração. Linda a tua árvore, meu amigo!
Belíssima também a postagem de agora. Somente os grandes poetas conseguem extrair de um simples banco solitário uma poesia tão profundamente expressiva. Segredos que ali foram revelados, juras de amor feitas, planos tecidos, dor, lágrimas, saudade, e toda a gama de sentimentos e emoções vividas por todos aqueles que ali um dia se sentaram. E que bela imagem, meu amigo! A dizer tanto do encontro “daquela moça com o seu poeta”. Encontro cultural , momento que por certo absorveu do ‘solitário banco’ uma atenção redobrada.
É sempre uma alegria estar aqui no teu cantinho, meu amigo querido, e fico ainda mais feliz em poder registrar as minhas impressões, pois muitas vezes aqui venho, leio a postagem, e nem um ‘alô’ eu consigo tempo para deixar.
Fiz uma simples homenagem lá no meu cantinho para os amigos blogueiros que trago no coração, e tu estás entre eles, pois tenho por ti, Toninho, uma grande admiração e uma sincera amizade. Quando tempo tiveres, por favor, passa por lá.
Quero também deixar aqui os meus votos de que o Menino Jesus se aconchegue no teu coração envolto no amor e na pureza com que fizeste a tua árvore de Natal.
Um beijo no meu carinho,
Leninha
Parabéns caro amigo Toninho um belíssimo poema cheio de graciosidade que enaltece toda a subtileza da vida ,um grande abraço ,muitas felicidades
ResponderExcluirOlá Toninho
ResponderExcluirComo você tem bom gosto musical, caro amigo, além disto escreve lindamente, é um poeta, e sempre nos encanta com seus versos.
Um grande abraço!!
Boa noite meu querido amigo Toninho.
ResponderExcluirQue musica linda, e escuta-la e ler o seu poema, é impossivel não chorar. Muito emocionante, me fez lembrar quantas pessoas vão passar o Natal na rua, talvez na chuva. É muito triste, o meu desabafo vai lhe pareceu uma loucura, mas é verdade. O unico desejo meu ainda não comprido é passar um dia na rua, só escutando essas pobres pessoas que muitos deixam na rua por se envolver com drogas, álcool, sinto muita compaixão. Tive um parente proximo alcoólatra que quando passei um tempo em Petrolina a minha irmã expulsou de casa. Soube que ele chegou a ir pra rua. Quando soube do que estava acontecendo voltei, aluguei uma casa para ele, mas ele estava muito doente, e logo depois morreu. É meu amigo tinha acabado de jurar que nada me faria emocionar, mas muito lindo tanto a musica com a sua sensivel poesia. Um lindo final de semana. Um forte abraço.
Toninho ... um banco contaria inúmeras histórias e serviu para uma bela inspiração poética!!!bj
ResponderExcluirhttps://mgpl1957.blogspot.pt/2016/12/alfabeto-da-amizade.html
Os bancos das praças... Toninho, poesia é isso, nunca pensei nos bancos dessa forma tão linda, tão profunda! Ele acolhe as tristezas, as juras, as depressões, as maluquices, enfim, todos os segredos! Quando passear pelos parques, olharei os bancos e tenho certeza de que lembrarei desse belo poema. Fiquei com pena dos bancos...na verdade, são muito solitários. Me vejo agora tratando os bancos como gente!
ResponderExcluirLinda poesia, amigo, e essa música fecha o teu canto com chave de ouro.
beijos.
Praças, parques e seus bancos...Sempre me fazem pensar. Linda inspiração! abração,chica, tuuuuuudo de bom!
ResponderExcluirOlá, é uma pena que os bancos das praças estejam vazios, que quando não estão, as pessoas se comunicam clicando. Um abraço, paz e bem
ResponderExcluirSensacional, meu caro. Que cena mais gostosa de interior: um banco de praça por onde passaram várias histórias de amor, declarações, saudades, 'causos'. Enfim, ah se um banco de praça pudesse falar. Perfeito. Saudações azuis.
ResponderExcluirPara todos os amigos: estou vivendo um momento muito feliz da minha vida, por isso quero espalhar um pouco desta felicidade nos votos de um Natal de paz e muito amor e agradecer a todos aqueles que manifestaram votos para mim no blog da Leninha.
ResponderExcluirUma beijoca no coração de todos,
Aninha
☆ه° ·.
ResponderExcluirSimplesmente uma testemunha muda!...
Bom fim de semana!
Beijinhos.
✧°ه.‿⎠
Andei a investigar se havia algum banco com o nome de Calado... Só sabia do músico e compositor amigo da Chiquinha Gonzaga...
ResponderExcluirAcabei por verificat que o amigo chama Calado é qualquer banco de jardim...
É bem interessante divagar sobre o que o banco pode ouvir...
Louvo a sua criatividade e sensibilidade, Toninho!
Um poema belíssimo...
Uma Quadra Natalícia muito feliz.
~~~ Abraço de Paz ~~~
Toninho
ResponderExcluirum poema sensível e belo.
os bancos de jardim, esses, guardam segredos indesvendáveis que só eles sabem.
beijinho
:)
Olá Toninho!
ResponderExcluirUm poema maravilhoso. Belíssimo!
Estive um pouco ausente durante alguns dias. Mais não poderia deixar que o ano terminasse sem passar aqui pra deixar meu carinho e meus agradecimentos por termos caminhado pelo menos um pouco durante esse ano de 2016 nessa blogosfera. Muito obrigada!
Que o menino Jesus esteja sempre presente na sua vida.
Desejo a você e à sua família um Natal de Luz e um próspero Ano Novo
Repleto de alegrias e bênçãos!
Boas Festas!
Feliz Natal!
Feliz 2017!
Blog da Smareis
Ai quantas histórias teriam os bancos das praças e dos jardins para contar...
ResponderExcluirMeu amigo aproveito para desejar um Natal muito Feliz e um Bom Ano Novo. Que 2017 seja um ano pleno de sonhos realizados, alegrias constantes, amizade e amor sempre presentes, excelente saúde, e incontáveis momentos felizes.
Beijinhos
Maria
Boa noite, amigo Toninho!
ResponderExcluirA moça e seu poeta... a moça e a poesia que lhe envolve... a moça e o silêncio... marcado por uma linda melodia do post...
Enfim, o poeta e a solidão tem tudo a ver... solidão povoada... fecunda... profunda... que fala...
Seja muito feliz e abençoado!
Bjm muito fratenro e felizes festas1
De facto... se banco de jardim falasse... tanto teria para contar... um poema que nos faz reflectir sobre tal... e mais uma pérola poética, por aqui, Toninho!
ResponderExcluirUm grande abraço, renovando os meus votos de Feliz Natal, para você e todos os seus...
Ana
Querido Toninho
ResponderExcluirUma bela ideia tão poeticamente expressa!
O que diria um banco se pudesse falar?! Teria decerto muito que contar!!! Já nos deu algumas dicas, as outros ...cada um vai imaginar.
Um beijinho
Beatriz