sexta-feira, 25 de outubro de 2019

Feridas pelo amor.


Botando a cabeça para funcionar a BC da Chica de todos os dias 5, 15 e 25 para uma imagem inspiração livre ou mesmo comentários. Vamos lá ver nossos amigos esquentando a cabeça aqui: chicabrincadepoesia. Eu viajei na imagem na semelhança da planta da imagem com a coroa colocada em Jesus Cristo.




Feridas pelo amor.




Ver a planta espinhosa, vejo Tua imagem,
diante todo aquele sofrimento resignação,
pelo desejo do Pai recriar toda a coragem,
Pois já estava escrito morte e ressurreição. 


Sobre tua cabeça uma coroa de espinhos,
com ela toda maldição divina à natureza,
o sangue escoado que estancou sozinho,
no Santo Sudário a marca da malvadeza.

A natureza sábia fez da dor uma defesa,
para flores e frutos com espinho protetor,
que o homem sábio colhe para sua mesa,
como sua aliança ao Criador ato de amor.

De feridas em feridas aprendera na lição,
pode vir da mãe natureza o alivio da dor,
como Jesus da Pietá recebeu uma unção,
no colo canforado ressuscita-se Salvador.


Toninho
24/10/2019


Grato pela visita
Bom fim de 
semana.


quinta-feira, 24 de outubro de 2019

Senhora Poesia.

Inspiração para a Roda de poesia a convite da Norma do blog Pensando em família http://pensandoemfamilia.com.br/blog/ Obrigado Norma.
  

Tempo de parabenizar a todos que fazem poesias pelo mundo.



Senhora Poesia.


É esta senhora, que invade meu sono,
toma a minha mão, leva a devaneios,
viajo no teu corpo dentro do quimono,
mergulho em entrelinhas sem rodeios.

Às vezes as nossas noites são infindas,
num canto frio das tristezas sem fim.
Outras velejamos nas águas límpidas,
num barco ancorado pelo belo jardim.

Outras vezes acordo por um Serafim,
a afagar o verso no sereno esquecido,
que tremia tristonho sobre o alecrim,
à espera daquele poema adormecido.

O que pode esta senhora é inspiração,
como o calor da mão do nosso Senhor,
numa costela de Adão vê tua criação,
fez-se Eva como uma poesia de amor.
     
Assim é o caminho da senhora poesia,
sob torrente das palavras rebuscadas,
ao abrigar-se sutilmente na sinestesia,
nascem poesias das mãos iluminadas.


Toninho
24/10/2019

Grato pela visita