quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Menina da Anne.











Conheci a menina lá pelo sul,
que numa bela manhã renasceu,
nas paginas coloridas do livro azul,
que a Anne Lieri tão bem concebeu.

Menina azul de bochecha macia,
Que a todos causava um encanto,
Mas na escola era toda simpatia,
Sua fala suave soava como canto.

Nunca mais esqueci esta menina,
Que das paginas do livro emergiu.
E coloriu tudo de azul Turmalina,
Com uma bandeira linda azul anil.

Assim a onda azul ela implantou.
Com seu balde encantado na mão, 
As cidades do sul ela atravessou,
Com suas cores e muita emoção.

Eu a vi numa praia da nossa Bahia
Com seu baldezinho mágico na mão
Em volta dela os peixinhos em folia
Faziam algazarra num arrastão.

Toninho
25/01/2012

Para minha primeira inspiração infantil, agradeço a querida  Anne pela inspiração no seu texto a Menina de azul.
Não deixem de visitar Anne: http://menina-voadora.blogspot.com/2012/01/menina-de-azul.html

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Solidão e festa


As chuvas que devastaram Minas, deixando para trás cenas de filmes de guerras estúpidas e odiosas, que por longo tempo ficarão nas memórias de muitos e outros jamais se esquecerão das consequências. Águas que ceifaram vidas, que levaram casas, veículos, pontes e arvores. Estranha e furiosa força da natureza que parece cobrar ações efetivas contra as terríveis agressões impostas pelo progresso desenfreado.

Minas ficou para trás e as águas manchadas de sangue e barro e toda espécie de lixo que burramente são deixados nas margens dos rios, agora encontram o Rio São Francisco, para seguirem seu destino de encontro ao mar onde quedam cansadas e gloriosas da longa jornada. Pois bem, estas águas agora passando pelo estado da Bahia, causam novas devastações com o transbordamento do Velho Chico, recriando pequenos rios ao longo da sua passagem. Eu já vivi esta cena, assistindo a fúria deste rio inundando plantações e estradas e levando barcos, pessoas e pontes.

Assim nesta desenfreada descida para o mar, eis que na região de Malhadas o rio passou vociferando forte e deixando suas margens alagadas, desabrigando famílias, alimentando campos de plantações e ao mesmo tempo criando espécie de praia numa rodovia marginal onde varias pessoas aproveitaram para fazer do local uma praia temporária com direito a bebidas e petiscos numa verdadeira festa.

A tristeza dos desabrigados, a alegria dos agricultores misturada com a alegria liberada dos banhistas no remete à máxima de que a festa e a solidão estão sempre de mãos dadas no mesmo salão, como disse Gonzaguinha em uma de suas canções. Exageradamente entende-se que o sangue derramado em Minas, se mistura ao da Bahia, para lavar, refrescar e purificar os corpos sequiosos por um banho de farta água aos sofredores da seca nordestina.

Assim é na vida amigo, muitas vezes sua tristeza é a festa de outros tantos, por mais incompreensível que possa parecer. Funciona como lei da vida e ou da sobrevivência. Então façamos de cada adversidade uma maneira de recriar a alegria e manter a serenidade sempre.  

Toninho.
24/1/2012

Meu pai me dizia que durante o velório, que era realizado na própria casa do finado, podia se ver dois tipos específicos, um sentimental que fica chorando a perda e outro o vil espertalhão, que fica a remexer as gavetas e baús na procura de joias e bens do finado. Aqui também se percebe  a festa e a solidão de mãos dadas num mesmo salão.

Foto1 do Jornal Estado de Minas
Foto 2 do Jornal A Tarde on line da Bahia.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

HAIKAI V



Águas cristalinas.
Espelho na natureza_
Menina olha.



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Lindo amiga, grato.Elisa do :http://avesdobrasilemhaikai.blogspot.com/

MAR COR DE JADE
NA MENINA DOS OLHOS
RELUZ, CINTILA!
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Pelos cantos dos olhos
Tal natureza admiro
Minha alma aprecia...
Obrigado Ange: http://ange-eternaslembrancas.blogspot.com/#INICIO%202
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