Charme do cerrado.
Vento que balança palhas do coqueiro,
e que assanha folhas do dente de leão.
que viajando no vento aflora o terreiro,
mesmo vento que faz a desarrumação.
Vento que imobiliza o balé do beija-flor,
numa dança rítmica sobre Caliandras, ¹
vermelha vergonhosa ao beijo puxador,
sob um olhar de censura da Onze horas.²
Despenteada baila em meio a ventania,
pelo chão um belo tapete avermelhado,
como se do vento ouvisse uma melodia,
Caliandra nua pelo colibri apaixonado.
No sertão a esponjinha flor do cerrado,
diante do caos é lindo charme perfeito,
no auge da seca sobre o chão trincado,
pompons vermelhos é beleza no efeito.
Toninho
05/03/2025
Grato
pela leitura.
Notas:
1- Caliandra, flor do cerrado flor
perene da Primavera e verão e atrativo para beija-flor.
2- Onze horas uma flor que se abre pela
manhã e fecha no início da tarde.
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Que março seja de uma alegria e paz para todos.
Na leveza da flor do cerrrado
Bom.dia de Paz, querido amigo Toninho!
ResponderExcluirBelíssima poesia fresca onde sentimos pela imagem a leveza do dente de leão..
Realmente, nos faz lembrar o colibri.e seus voos ligeiros.
Adoro as onze horas desde pequena . Por aqui, temos dela e seuu charme de ter uma hora para "acordar".
Tenha a Quaresma abençoada!
Beijinhos fraternos
Maravilhosa poesia para essa charmosa flor que sambando ou não , no sertão ou onde esteja, atrai colibris. Muito linda inspiração! ADOREI! Obrigadão! abração, chica
ResponderExcluirEsponjinha linda assim como as suas inspirações.
ResponderExcluirTenha uma semana abençoada.
Um fraterno abraço
Verena.
Boa tarde Toninho,
ResponderExcluirSempre muito inspirado!
Magnífico poema que respondeu maravilhosamente à imagem que a Chica nos aprensentou, alargado aos tempos passados no sertão.
Gostei muito.
Beijinhos e santa Quaresma.
Emília