quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Uma canoa

 

















No meio da restinga uma canoa
Silencio profundo no vazio do lugar
Sem vida abandonada naquele rio.
A canoa carrega muita solidão.

Donde vem tanta melancolia
Desta solitária canoa de tantos ais?
A canoa que apenas balança
Nos errantes movimentos das águas

Balança a canoa na dança lenta
E lenta a mente sangra neste rio
Inunda os corações em tormentas
Lançados neste rio de tantas emoções

Pássaros vigiam a canoa no canto
E eu canto para acordar a alegria
Da vida que se afoga em lamentos
Onde deixo aportadas as inspirações.

Mas a canoa solitária esquecida
Em que nossa alma se lança
Lembra nossas loucuras vividas
No bailar gostoso de uma dança.




Inspirado em uma fotografia de uma canoa em um rio
Na região do Recôncavo Baiano.
Credito de imagem Engª.Anita Argolo (colega de trabalho).
Obrigado Anita pela doação das fotografias.
 Publicado no Recanto das Letras com o titulo: Um barco.

Toninhobira
25/11/2010