segunda-feira, 18 de março de 2013

No que faço.







Imagem Google












No fundo do prato.
Seu rosto em fino trato.
Nos sonhos que traço
Há um corpo no espaço.

E me vejo em pedaços
Nas manhãs de cansaço.
Delimito a dor com o compasso
Refaço todos os meus passos.

E vejo nossas vidas presas neste laço
Armadilha do meu corpo no seu abraço
E no colo que enrolo encontro meu regaço.
Abraço sonhos de menino e me refaço.

No passo por vezes meu coração o enlaço.
Bate aberta a mente neste eterno encalço.
Não sabe dos medos, me ama em segredo.
No meu (en)canto solto minhas emoções.

Mas meu coração está triste neste caso.
Onde já não encontro seus passos.

Toninho
18/03/2013

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Nota:
1-Sou grato a todo carinho de vocês nesta minha ausência. Ainda pelas Gerais “curtindo” um pouco do fica de minha mãe(internada hoje em urgencia), que sempre me deu forças e fé cega para prosseguir. Se minha cidade é um retrato dolorido na parede, ela é a eterna, marca da minha alma.

2-Era meu desejo nesta semana voltar para casa e para nossa grande família da blogosfera.

3- Logo visitarei cada um de voces.