O menino das estrelas.
Quando o Sol se punha no infinito,
via sempre a imagem do menino,
com varinha de condão num rito,
era a hora de arrebanhar estrelas.
Na sua veste azul com toda graça,
calçado com suas Botas reluzentes,
no seu Pégaso com linda couraça,
galopar atrás de estrelas ausentes.
Lindas suas manobras iluminadas,
Deixando longo rastro multicolor,
Com várias figurinhas encantadas,
Para delírio do jovem observador.
Mas naquela noite era Lua cheia,
não vi a figura do pastor menino,
apenas as figuras soltas e luzidias,
que luziam difusas num desatino.
De repente vi um brilho no azul,
como uma estrela cadente a cair,
que fez rodopiar Cruzeiro do Sul
sobre ela o pastorzinho a sorrir,
Naquela noite enamorou-se a Lua,
por um satélite que se desgarrara,
da companhia da estrela ingênua,
então luziu no céu a estrela Dalva.
Toninho
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Bom domingo a todos e que a semana seja maravilhosa.