Com grades de ferro fechou
sua janela,
agora só pedras onde se
via o canteiro,
morte à flor que enfeitava
sua capela,
sentiu-se preso um pássaro
em viveiro.
Ficaram as saudades ali aprisionadas,
sob pedras do rio a roseira
esquecida.
Sem os raios solares
morria desbotada.
belas rosas últimos respingos
de vida.
Desesperou-se em ver sua
flor murcha,
Sob pedras agonizava,
que fim triste!
Na janela há ilusão, onde
ora debruça,
desiludido vive-se sob o
ato de enriste.
Na manhã seguinte aflora-se
o sorriso,
pela vidraça vê uma
borboleta a voar.
sobre a misteriosa flor
como um aviso,
que a natureza agredida
vem cobrar.
Vê renascer sob as pedras
a flor linda,
alheia às condições das adversidades,
fez-se florir na
Primavera que finda
uma inacreditável Lótus.
É felicidade.
Toninho
26/11/2017
Minha participação no projeto: poetizando e encantando da professora Lourdes aos domingos. Conheça e participe e veja outros participantes. Siga o link: filosofandonavidaproflourdes
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