segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Olhando estrelas

Olhando estrelas.


O menino em pé no banquinho.
Daqueles que ficam nas portas das casas
aponta o dedo na direção e conta a primeira,

que é tão bela.

A cada uma um nome inventa e isso o encanta,
há uma magia na ponta do dedo, que mira.
 Uma estrela cai aos seus olhos aflitos,

bem brilhantes.

Olha o dedo, não vê a verruga,
que sua mãe supersticiosa afirmava.
Não lhe importa o medo diante do prazer?

Apenas encantamento.

Queria ser este menino dono do imenso azul,
que nas noites de lua namora estrelas,
exausto cai num sono a sonhar

adormece feliz.

Pela janela lateral.
vagalumes iluminam o menino.
Há no seu semblante uma infinita alegria.

Vê a ultima Zelação.


Toninho
30/08/2014
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Meu outro blog das blogagens coletivas e mensagens:  toninhobira.blog

Nota Crendices: NÃO APONTAR PARA AS ESTRELAS
Apontar para uma estrela, segundo o conceito popular, poderia causar o surgimento de uma verruga na extremidade do dedo infrator. Qual a origem dessa crendice? É fácil de entender. O calendário judaico é regido pela lua e o despontar da primeira estrela marca o início de um novo dia, especialmente se esse dia for o Shabat (3). Antes da expulsão da Espanha de 1492 e da conversão forçada de Portugal de 1497 era comum que as crianças judias, ao entardecer das sextas-feiras, ficassem procurando no firmamento o brilho da primeira estrela, indicativa da chegada de um dia muito especial. Era a Estrela D’Alva, também conhecida como Vésper, mas que, na realidade, não é exatamente uma estrela, mas sim o Planeta Vênus, que por brilhar com mais intensidade se destaca dos outros corpos celestes. Quem apontasse primeiro provavelmente ganharia a admiração dos mais velhos e, quem sabe até, algum presente. De uma hora para outra esse gesto simples passou a ser denunciador da condição judaica e a primeira coisa que as precavidas mamães fizeram foi assustar seus filhos com a possibilidade do surgimento de uma baita verruga na ponta do dedo. A Inquisição, felizmente, já acabou há bastante tempo, mas a crendice ainda persiste em muitas regiões desse imenso país. Por isso, não se preocupe quando vir uma criança ou adulto apontando para o céu. Mesmo porque já se sabe que as verrugas são causadas por vírus e os dermatologistas dispõem de eficazes tratamentos para erradicá-las.

fonte: http://eduplanet.net/mod/forum/discuss.php?d=4289 

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Tristonho trovador.


Na cauda da estrela cadente,
a esperança ruía estilhaçada,
apenas trapos do amor jacente,
triste o trovador sem a amada.

A noite fria seguia lentamente,
nos olhos do tristonho trovador,
sob a janela canta tristemente,
desfiando versos com a sua dor.

Uma viola como companheira,
um acorde de uma melancolia,
o olhar perdido na lua faceira,
ecoa o lamento frio da agonia.

Ébrio de amor vê uma imagem,
acende a chama da esperança
tênue do beduíno na miragem,
abre-se a janela, voa a aliança.

Toninho.
29/08/2014
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Postagem no meu outro blog aqui toninhobira.blogspot.com.br/

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Haikai





Canto tristonho.
Ventania no quintal_
Sabiá pousa.

Manhã chuvosa
Arvore solta ao vento _
Sábia do campo.

Filhotes piam.
Agosto muito frio _
Canta de Sabiá.

Sabiá voa.
Canto melodioso _
Grito de crianças.



 Toninho.
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Sempre majestoso Sabiá da praia ou do campo.

Inspirado na foto de meu amigo: josericardo.carmo 
de sua pagina no facebook foto feita no Aterro do Flamengo.

Se puder visite este outro espaço de postagem

Um bom e alegre fim de semana a todos.

terça-feira, 26 de agosto de 2014

O sapo Arlequim_blogagem coletiva da Anne.


A proposta da Anne para esta semana são os sapos, os quais eu tenho pavor deste criança, então escolhi para minha participação, criar um conto infantil com meus medos e superstições, usei personagens de minha admiração na blogosfera, que relacionam com crianças. Venha voce também falar, ilustrar sobre estes animais vejam aqui: menina-voadora.blogspot 
 

Curiosidade sobre sapo:
 “Diz uma antiga lenda peruana que os sapos que habitavam o Lago Titicaca tinham poderes mágicos. O rei Inca, filho do Deus Sol, viajava até o lago para ver o sapo mágico, e com o intuito de vê-lo de perto, jogava moedas de ouro dentro do lago. Caso a moeda caísse dentro da boca do sapo, este realizava um desejo do rei e o sapo virava ouro. Para honrar o sapo, o rei Inca construiu uma estátua dourada do grande sapo nos jardins de seu palácio.” Fonte Google.
O sapo Arlequim.


Pedrinho era um garoto muito curioso. Numa manhã ao ouvir sons fora da casa, saiu para o jardim e deparou com uma família de sapos na maior algazarra com brincadeiras de esconde-esconde e jogando bolas. Entre eles tinha um sapo, que se destacava aos olhos de Pedrinho, pela esperteza de enrolar os outros com acrobacias nos arbustos do jardim. Logo o chamou de Arlequim. Com seu celular fotografava e fazia filmes curtos, para enviar aos seus amiguinhos e sua avó Anne.

Pedrinho estava eufórico com aquela legião de sapos de barriga amarela. Logo começou enviar fotos, para os amigos via WHATSAPP, todos estavam curiosos, para entender tantos sapos no jardim da sua casa, no que ele dizia, que era por causa de uma plantinha que os atraía, mas que ele não sabia o nome, mas que vovó Anne estava pesquisando na internet. Claro que era mais uma baboseira de Pedrinho para tirar onda com seus amiguinhos.

Mas seu amiguinho Neno, neto de vovó Chica, respondeu a mensagem para o grupo assustando Pedrinho. Segundo Neno sua avó pesquisou no Google, que os sapos de papo amarelo quando assustados, se defendem com um jato de urina no rosto das pessoas e que esta pode cegar a pessoa. Nesta hora Pedrinho assustado, de olho arregalado correu para a casa, para questionar sua vovó. Porém levou um grande susto, ao ver o Sapo Arlequim pendurado na maçaneta da porta, com olhos vermelhos na sua direção. Pedrinho ficou estático sem saber se gritava por sua mãe ou por sua vovó Anne.


Pedrinho pensou em voltar lentamente, mas sentiu suas pernas bambas, foi afastando de marcha à ré devagarinho, mas tropeçou nos degraus da pequena escada, quando Arlequim ensaiou um pulo. Pedrinho gritou com toda força do pulmão e caiu de costas no jardim com todos os sapos em volta dele. Então sentiu seu corpo molhado e um cheiro de xixi, no momento que sua mãe chegava ao quarto aos berros, para acorda-lo para ir para a escola. 


Ele assustado deu um suspiro e perguntou à mãe, se na sua casa tinha alguma arvore que atraía sapos de papo amarelo, no que ela disse:
- Deixe de bobagem e vá logo se arrumar seu mijão na cama, pois já está muito atrasado para pegar o transporte para a escola. Que historia de sapo é esta? Acorda logo menino!


Assim que chegou à escola, correu para encontrar Neno, que chegava com vovó e perguntou à queima roupa, se ele ou sua Vó Chica sabiam alguma coisa sobre veneno de xixi de sapo. Mas o Neno numa gargalhada que chamou a atenção da turma no pátio, respondeu para alivio de Pedrinho:
- Eu não entendo patavinas de sapo Pedrinho nem minha vovó que detesta, de onde você tirou esta historia, você deve ter sonhado maluco!

Aliviado Pedrinho saiu saltitante para a fila de sua turma, para cantar o Hino Nacional, antes de entrar para a sala de aula, sob os olhos de curiosidades do Neno e da vó Chica.

Toninho.
23/08/2014
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Vejam minha postagem no meu outro blog: delicadezas-de-deus
 
Confiram minha participação nesta  prosa: pensandoemfamilia.com.br  estamos falando de familia e seus ingredientes.