Ai que saudade da menina nesta hora,
Perdido nas lembranças daquele lugar.
Lá repousam as saudades que agora,
Brotam no peito neste triste lembrar.
Daquele menino do mato a sonhar.
Ai que saudade de alecrim perfumada,
Daqueles cabelos negros encaracolados,
Quando ela passava alegre pela estrada,
Sob a vigília de meus olhos enamorados.
Ai que saudade eu tenho da casinha,
Com sua fumaça anunciando a hora.
Do fogão a lenha da simples cozinha,
Posso sentir o cheiro bom de outrora.
Ai que saudade de ouvir os pássaros,
Sinfonia matinal nas minhas manhãs,
Momentos do coração em desamparo,
Fecho os olhos e versos caem do divã.
Toninho.
25/10/2012
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Que delícia de poesia, bem cadenciada, linda de ler e imaginar cada uma das tuas saudades tão bem apresentadas... Adorei! abração,linda semana,chica
ResponderExcluirÀ medida que leio cada verso, visualizo as fascinantes imagens de lugares brejeiros por onde passei na infância...A saudade tem o poder de trazer de volta as imagens tão queridas, tão felizes.
ResponderExcluirAfetuoso beijo, Toninho, muita paz.
Lúcia
Ai, que nostalgia...que saudades que dá de um lugar assim, como este da imagem!! Lindos versos!!
ResponderExcluirBeijos!!♥
E amigo, a tua poesia está belíssima, quando cai no coração saudoso ela revive os momentos belos que passamos , o primeiro namorado, meio acanhado mais os olhos falando o que ele não tinha coragem de dizer os banhos de rio , o cheiro do mato, sem falar nas festas do interior...vou parar chega de saudade, acho que vais mexer com todos os corações, mais é bom reviver estes momentos mágicos, que não voltam mais. Um abraço fraterno Celina
ResponderExcluirSaudades de tempos vividos guardados na memória e na emoção.
ResponderExcluirLindo!.
bjs
Saudade linda parece uma música
ResponderExcluirbjs
Toninho,nem a poesia aguenta essa saudade!Os versos despencam do divã...que linda imagem!bjs e boa semana!
ResponderExcluirToninho, deu agora saudades de todo esse cenário que já foi muito meu e de muitos que por aqui apeiam. Nestes tempos de mundo virtual, o cheiro dessa natureza não passa pelos cabos de rede, nem chegam os cantos dos pássaros pelas caixas de som do computador. É uma pena. Essa geração não sabe mais se misturar à terra e viver aquele amor apertado da meninada de outrora. São apenas dos divãs modernos que versos caem à procura do menino, da menina e de toda bicharada no quintal do mundo de nosso Deus. Versos belíssimos! Adorei verdadeiramente! Abraços. Daniel.
ResponderExcluirOii amigo, como não ter saudades de um cenário desses que descreveu, adorei, imaginei a fumaça saindo da casinha anunciando uma deliciosa comidinha, amei! Abraçossss
ResponderExcluirAi, menino Toninho, do mato saudoso,como eu te endendo...a tua poesia escorregou direto para o meu coração, com as cores da canção e vamos de volta ao começo, em uma emoção que não tem como explicar.
ResponderExcluirBjsssssss,
Leninha
OI TONINHO!
ResponderExcluirMUITAS SAUDADES, TODOS TEMOS DE NOSSO TEMPO DE CRIANÇA, QUANDO SÓ TÍNHAMOS QUE SONHAR, BRINCAR, VIVER E SERMOS FELIZES...
LINDO.
ABRÇS
zilanicelia.blogspot.com.br/
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Meu caro poeta, estou a relembrar minha infância após ler este belo poema.
ResponderExcluirEm meio a tanta correria e afazeres por vezes estressantes, ler algo assim é um bálsamo.
Recordar é viver, e o poema me fez recordar um tempo que já vai longe, mas continua presente.
Um fraterno abraço.
Quem caminha sozinho pode ate chegar mais rápido,
ResponderExcluirmas aquele que vai acompanhado de amigos,
com certeza chegara mais longe.
Eu tenho certeza a amizade é tudo em nossas vidas
mesmo na falta de tempo não posso ,
não quero ficar sem deixar pelo menos um carinho a você.
Linda semana paz e luz.
Deus abençoe você hoje e sempre beijos no coração,Evanir.
Eu também sinto saudades do fogão de lenha.
Que saudades da fazenda vc me trouxe com essa poesia... muito bom te ler...
ResponderExcluirBeijos Toninho...
Meu amigo querido !!!!!!
ResponderExcluirVc tem um certo poder sobre mim,sabia?
escreves tanto que me faz acreditar que vc é real e existe,rsrs...
Que magnifico poema expresso de maneira tão real que me recordar que fui do tempo da panela de barro e do fogão de lenha!
bjsssssssssssssssssssssssssss
Voltando para falar de uma coisa fabulosa !
ResponderExcluirVenho trazer minha mensagem por este dia,falar desse instrumento que nos faz mais comprometido com a intelectualidade,do qual ter um livro nas mãos estamos sempre dotado de conhecimentos ...te desejo uma boa semana e uma boa leitura.
FELIZ DIA DO LIVRO !!!!!!!!!!
Meu amigo Toninho! Que saudade mais linda e poética! Adorei os versos! Obrigada pelo carinho!Um abençoado e feliz início de semana!
ResponderExcluirAbraço fraterno e carinhoso!
Elaine Averbuch Neves
http://elaine-dedentroprafora.blogspot.com.br/
Saudade bela e que não dói, meu amigo. Lembranças que se carrega com prazer. Época gravada na caixinha preciosa de recordações. Bjs.
ResponderExcluirE a saudade esculpiu belíssimos versos. Parabéns, Toninho! Bjs
ResponderExcluirAinda bem que do divã só caem os versos... enquanto eles caem, eu os leio...
ResponderExcluirbsjMeus
Catita
Oi querido Toninho,
ResponderExcluirRecordar é viver, assim se diz e com toda a propriedade.
Lindos versos, que acredito terem se passado com você.
E a menina e o cheiro gostoso da comida?
Ficamos de água na boca, né?
Beijos da Luz, com carinho.
ResponderExcluirDeliciosamente lindo, Toninho.
Pude sentir daqui o perfume do alecrim.
Êita saudade gostosa de sentir (rsrs).
Meu carinhoso abraço.
Lindo, lindo é ter o dom que Deus nos Deus, para ter amigos tão queridos como você! Que sabe doar seu amor escondido dentro do seu coração e nunca se esquecer de ninguém.
ResponderExcluirIsso sim é lindo, como o nascer do sol todos os dias, e deitar cor a lembrança de que em qualquer parte do Planeta... há sempre alguém que precisa de um pouco do carinho que existe nesse coração.
Meu pequeno grande amigo não deixes nunca de seres quem és, roque é assim que eu sei amar os meus amigos com pureza no coração e sempre tem este menino, para que seja sempre amado seja sempre feliz. Com tudo o que lhe rodeia.
Beijinhos de luz e muita paz.
Fui lendo a tua poesia,relembrando as idênticas façanhas que passei lá no meu lindo sertão. Parece que as coisas se repetem em cada lugar, não é poeta?
ResponderExcluirQue nostalgia gostosa e bem escrita que tu nos proporcionaste!
Abração, querido!
Olá Tunin!
ResponderExcluirSaudade expressada em lindos versos.
Linda poesia cheia de recordações.
bjos
Poesia linda!...
ResponderExcluirA saudade da cidadezinha, da menina, do cheiro de alecrim, dos pássaros cantando...
Gostei muito!...
Um abraço, meu amigo.
Élys.
Uma saudade gostosa de sentir, abraço Lisette.
ResponderExcluirAi, que saudade sentida na beleza de cada verso, que derrama em aromas a delicadeza do encanto infantil.
ResponderExcluirUma poesia amorosa e linda, amigo Toninho.Vi através de teus olhos versados cada linha descrita.
Abraços comovidos.
Calu
São essas as tais saudades boas Toninho
ResponderExcluirPoema lindo e tela também .
As coisas ' do mato' quanta saudade trás!
abraços , bom feriado
Toninho!
ResponderExcluirPassando para te desejar um excelente fim de semana.
bjos
Saudades da pureza daquela época, onde tudo era tão simples, pelo menos parecia a nós crianças que éramos, estes poemas que tão bem descrevem os cenários da infância são para mim verdadeiras viagens, lindo Toninho beijos Luconi
ResponderExcluirLindo, amigo Toninho Bira.
ResponderExcluirTanta água passou no rio da vida, mas a saudade desse primeiro amor perfumado permanece viva.
De um lirismo muito humano que muito aprecio.
Abraço e beijo, generoso poeta.
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