Como
dente-de-leão ao vento,
em
cada rajada se esvaindo.
Já
vejo encurvado o sustento,
por
este vento em desavindo.
Nada
mais restou do carinho.
Nem
mesmo as palavras tuas
que se
perderam no caminho,
enquanto
eu namorava a lua.
Convivo
desarmonioso a falta,
no
meu silencio que ora grita,
sem
retorno punge, maltrata,
como
a censura fere a escrita.
Se
ainda assim busco tua voz,
como
o lenitivo a me aliviar,
da
ação desta saudade atroz,
que
esmaga o desejo de amar.
Toninho
26/01/2016
Apenas
uma inspiração e analogia com uma indefesa flor.
Estou lá também confira: toninhobira.blog
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Eu desejo a voce bons ventos e toda sorte.