As folhas vão caindo sob as arvores
nuas,
há renascimento sobre o chão umedecido.
Então pise leve, ouça o crepitar das
folhas,
embriagadas pelo ultimo perfume contido.
Se entregue a um maravilhoso aconchego,
com sabor aromático de chocolate
quente,
deite-se num colo a ouvir cantos de
ninar,
então se entorpeça nesta ternura
presente.
Olhe pela janela, veja as despidas arvores,
onde canta sonoro uma sabiá laranjeira.
Lance os olhos sobre o campo
verdejante,
umedecido pela ultima chuva de março.
Há neblina sobre a serra, que se
esconde,
sob um manto cinza lindo e translucido.
Esfregue as mãos geladas junto ao
fogão,
onde aquece o prato de mingau de
milho.
Outone-se nos olhos da bela doce amante,
aqueçam nos findos raios de sol do
verão,
mergulhem-se num abraço aconchegante,
que faça acender a chama desta paixão.
Toninho
20/03/2017
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