I
Olhar decepção e reflexão
da infância perdida no verde.
As janelas vigiaram
ilusões
dos desencantos na capital.
Voltar, refazer elos
perdidos.
II
Ver-te verde, camufla
tristezas.
Há solidão nas janelas vazias,
donde se via um belo
horizonte.
Hoje apenas uma casa
vazia.
Voltar é preciso.
Toninho
13/07/2018
Inspiração para a BC_#umaimagemem140caracteres da Mari de toda sexta-feira. Síntese pelo olhar confira veja regras e participe aqui: devaneiosedesvarios
A você um bom e
belo fim de semana.
Boa tarde, Toninho
ResponderExcluirDuas lindas participações,amigo
Gostei imensamente.
Um abraço carinhoso de
Verena e Bichinhos.
Sensíveis pautadas no retorno. Bom final de semana. Bjsss
ResponderExcluirMudando o foco, leu o livro?
Boa tarde, querido amigo Toninho!
ResponderExcluirUm doce encanto sentido e poetado!
Uma imagem que nos remete ao passado ou ao futuro... muito lindos tanto ela como seus dois poemetos!
O segundo está nostálgico e perfeito com o retrato do que se foi apenas no real... o coração não esquece o Amor lá vivido.
Obrigada pelo desejo do fim de semana, amigo. Está sendo bom e belo.
Tenha dias abençoados e felizes!
Bjm fraterno e carinhoso de paz e bem
Lindíssimas inspirações tiveste...Refazer elos... Gostei muito!" abração, chica
ResponderExcluirOi Toninho,
ResponderExcluirAdorei sua participação
Quando da pra voltar é bom...
Beijos no coração
Lua Singular
Obrigado Dorli.
ExcluirRespondendo aqui uma vez que comentários estão suspensos por lá. Mas tenho passado com minhas leituras e assinalando reações.
Bom fim de semana amiga.
Beijo
Toninho, não quis me estender muito, mas essa BC tem muito a ver comigo.
ExcluirFiquei muito mal e pensei que não retornaria mais pra casa, ou seja, voltei ainda em tratamento e gradativamente estou melhorando.
Precisei pagar 6000 reais para um médico particular para não morrer. Que Mundo estamos, então lhe perguntei se não tivesse dinheiro o sr. iria me deixar morrer? Sim, pois tenho família pra criar.Tudo bem respondi, só que quero o recibo para por o plano no pau. Só não paguei os exames que fiz pelo plano.
O médico do plano quando fui disse quer era nervos e me operou sem fazer nenhum exame, só no "olhômetro" e roxeou e avermelhou perna e pé e queria operar o outro.
Esse médico particular disse se demorasse um pouco mais chegaria a óbito.
Ele iria me deixar morrer, por isso que sempre economizei um pouco por mês.
Abraços
Lua Singular
Que linda casa abandonada!
ResponderExcluirProvoca, mesmo, uma sensação triste e de compaixão.
Admiro muito casas antigas restauradas. Essa está necessitando de socorro urgente...
As duas opções estão ótimas e interessantes, em ambas expressa-se a vontade de voltar... penso que isto diz muito.
A canção é muita bonita.
Parabéns pela excelente participação e pelo carinho demonstrado.
Abraço, querido Amigo.
~~~
Majo já penso que você pode vir participar desta bela BC que tem tido poucos inspiradores. Pense na ideia.
ExcluirAbraços amiga.
Beijo
Toninho! Amigo!
ExcluirEstou com a vista cruzada, estrábica de todo, por andar a contar sílabas de um poema...
Beijo
Bela sua inspiração! Retornar às origens é aliviar tensões! Solidão mescla-se com a felicidade. Que linda trilha sonora!
ResponderExcluirAbraço.
Poder voltar mesmo quando não há mais como encontrar as coisas do mesmo jeito que estavam quando partimos... Mas poder escolher voltar!
ResponderExcluirRefazer caminhos sempre que preciso é tão necessário!
Bela interpretação da imagem e música..como sempre bem escolhida.
Abraços e bom final de semana!
Poema sublime. Parabéns. Adorei :))
ResponderExcluirHoje:- Acordo, recordo-te em meu coração.
Bjos
Votos de um óptimo Sábado.
Meu amigo Toninho, a infância não foge da alma do poeta, que sempre volta ao antigo ninho para preencher o vazio da janela e ver os horizontes dos tempo idos.
ResponderExcluirBelíssimo poema, poeta!
Um bom domingo, Toninho.
Abraço
Pedro
é preciso tomar medidas, não esquecer o nosso ninho, as janelas que viram o nosso mundo, e dar-lhes carinho :)
ResponderExcluirfeliz domingo,
Angela
Assim escreveu Eugénio de Andrade, Toninho
É urgente o amor.
É urgente um barco no mar.
É urgente destruir certas palavras,
ódio, solidão e crueldade,
alguns lamentos,
muitas espadas.
É urgente inventar alegria,
multiplicar os beijos, as searas,
é urgente descobrir rosas e rios
e manhãs claras.
Cai o silêncio nos ombros e a luz
impura, até doer.
É urgente o amor, é urgente
permanecer.
Aos amigos da Leninha: quando tiverem oportunidade, por favor, façam uma visita ao seu blog (helena.blogs.sapo.pt), pois lá deixei uma postagem que diz respeito a todos os seus amigos blogueiros.
ResponderExcluirAtenciosamente,
Vera Lúcia
Olá Toninho,
ResponderExcluirEu gostei da imagem e da leitura que você fez dela!
Muitas vezes, voltar é realmente preciso...
Há pendências que precisam ser resolvidas e
superadas, para seguirmos adiante!
Bjs ;)
Duas excelentes participações!
ResponderExcluirNem saberei dizer qual prefiro... mas ambas as leituras da imagem, estão perfeitas!
Um grande abraço!
Ana
Oi Toninho! Às vezes me pego voltando em minhas memorias e as escrevo carregado de imensa saudade, Vez ou outra, tambem vou aos lugares quase esquecidos , a fim de resgata-los pela importância deles em minha trajetória. Poesia nos faz soltar bem, aquilo que resgatamos através do nosso retorno. Grande abraço mineiro. Feliz final de semana.
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