O velho do cajado.
É outono, folhas secas pelo chão..
Catava folhas caídas belo parque,
Era tarefa diária deste cidadão,
Com o cajado parecia a reboque.
No final do dia o homem exausto,
sentava num banco, corpo suado,
viajava a ouvir cantos no arbusto,
adormecia no banco abandonado.
Um sonho vem lhe acariciar o dia,
vestido na fantasia duma riqueza,
conduzindo as ovelhas da família,
sentia-se pastor de toda natureza.
Mas o apito estridente do policial,
vem despertar do sonho fantasia,
veste seu manto de invisível social,
as novas folhas caem sem ironia.
Toninho
18/01/2023
Grato pela visita.
Ainda sem notebook.
Bom dia de paz, querido amigo Toninho!
ResponderExcluirNão importa o atraso para ler tamanha beleza.
O imaginário aguçado na Inspiração impecável nos traz uma boa leitura contemplativa do cenário lindo da imagem presente que Chica nos ofereceu.
Todos, como o velho da poesia, temos um sonho fantasia que nos enaltece.
Música muito boa e propícia.
Parabéns pela rica participação!
Tenha dias de saúde e bençãos!
Beijinhos
Cheio de sensibilidade e beleza, o seu poema, meu Amigo Toninho.
ResponderExcluirTudo de bom para si.
Um beijo.
Aqui não tem atraso... Toda hora é boa pra receber essas belezas, Toninho!
ResponderExcluirLinda inspiração e deu pra ver o velho do cajado por lá! E que bom encontrar um banco no caminho pra descansar o corpo e pés cansados...Pena que o apito o tirou da fantasia para seguir novamente o seu velho dia!
Obrigadão! Tudo de bom, ótimo dia! abração, chica
Como sempre mais uma participação poética brilhante. Deixo o meu aplauso e elogio.
ResponderExcluirPoema lindo sem dúvida
.
Poéticos cumprimentos.
.
Poema: “”Rebelde Juventude””…
.
Boa tarde, Toninho!
ResponderExcluirEstou feliz por ler este belo poema com que responde ao desafio da Chica.
O canto dos pássaros é música encantadora, verdade.
Você nos conduziu a uma bela viagem com esse cajado, esse velho e o banco abandonado.
ResponderExcluirficou incrível a tua participação, parabéns!
Abraço Toninho!
Uma bela e tocante participação! Sonhar e fantasiar num banco como esse é mesmo uma realidade fantástica...
ResponderExcluirBoa noite, bom amigo. Abraço brasiliense...
E quando ele não mais estiver ali, sentirão sua falta através das folhas caídas...
ResponderExcluirBom dia Toninho,
ResponderExcluirMuito lindo e inspirado seu poema na bela imagem!
Parece que estava vendo o homem catando as folhas e descansando no lindo banco.
Magnífica participação.
Beijinhos e um dia muito abençoado.
Ailime
Toninho, que rica participação com esse belíssimo poema.
ResponderExcluirViajei nos pensamentos e vejo aquele senhor cansado sentado no banco e as folhas das árvore caindo sobre ele.
"Vida real nos poemas".
Um abraço
Um poema pintalgado com os tons da natureza sem retoques , tal como ela é. Homem de cajado e seu rebanho são elementos que completam esta pintura num lindíssimo poema, Toninho
ResponderExcluirParabéns, um beijo
Parabéns pela criatividade, querido amigo.
ResponderExcluirTriste é esse 'homem do cajado'! Tão triste como o José de Drummond de Andrade que é uma associação perfeita.
E o banco é tão musical!... Assim são as ironias do destino...
Boa recuperação física, num fim de semana de paz e contentamento.
Tudo bom. Beijo carinhoso. 🌼🌷🌻
~~~~~~~~~~
Uma excelente leitura poética da bela imagem! Fiquei encantada com o formato do banco!
ResponderExcluirUm beijinho
Ana