Eu li uma crônica ou coisa parecida de alguém (acho que foi Ana Paula) falando sobre morro, ladeiras e as dificuldades, que estes nos apresentam, assim nasceu este poema.
Eu
nasci lá onde morro é ladeira,
descia
e o subia serelepe e ligeiro.
Pensava
que não havia fronteira,
mas
o tempo me fez ser matreiro.
Ciente
que o morro não envelhece,
encurtei
os passos com sabedoria,
cada
dia mais lento sem estresse,
vou
lento na subida dia após dia.
Ah,
morro de rir das lembranças,
das
moças de saltos nas ladeiras,
requebrando
estranho nas ancas,
no
desnível de pedras traiçoeiras.
Hoje
tem o morro só na memória,
as
pedras se vestiram de asfalto,
que
cobriu da vila nossa história.
Mas
o cruzeiro está lá bem alto.
Toninho
20/02/2023
Grato pela visita e feliz Março com renovadas esperanças.
Bom final de noite, querido amigo Toninho!
ResponderExcluirVocê tem lembranças bem latejantes do seu morro, o Pico do Amor que lhe dá saudades.
Gosto de lugares de paralelepípedos, rústicos e é difícil andar de salto mesmo.
Um poema de lembranças humoradas como lhe caracteriza para amenizar um pouco a nostalgia da saudade.
Tenha um novo dia abençoado!
Beijinhos
Linda poesia e inspiração,Toninho! Verdade, cada vez mais lentos subimos os morros da vida, importa é que AINDA subimos! rs...abração praiano,chica
ResponderExcluirOlá, amigo Toninho, que facto mais emocionante! A palavra morro recordou-lhe o Pico do Amor, da sua muito amada Itabira, o altivo cruzeiro que anuncia o espaço monumental do vosso Poeta maior tão bem homenageado no seu blogue.
ResponderExcluirÉ bom ter lembranças hilariantes, emprestam o condimento que a vida precisa...
«Mas o cruzeiro está lá bem alto.»
É verdade, amigo, passam vidas, mas esse cruzeiro e esse Pico são perenes...
Aplausos para a sua inspiração, poema e participação.
Regressando, desejo-lhe um mês de Março repleto de boa saúde, sucessos e alegrias.
Ótimo restinho de verão... Nós estamos com 14º-7º...
O meu abraço de antiga e boa amizade. ⛱️☃️
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Milton Nascimento até dispensa comentários porque sempre se apresenta com elevado nível e o vídeo é de ótima qualidade.
ExcluirBeijo
o cruzeiro Toninho me parece o que pretendemos atingir, então sempre temos dificuldades mas o caminho leve e de alma corajosa ajuda nessa subida, morros são espaços de conhecimento e de superação,
ResponderExcluirvejo esperança no seu poema:)
feliz semana Toninho
Bom início do novo mês e ele inteiro!
ResponderExcluirAmigo Toninho, antes de colocar o notebook na caixa da mudança, cá vim para contemplar a tua poesia dos morros e te responder sobre nosso destino.
Júlia irá sozinha para BH, mas só no segundo semestre, então temos algum tempo ainda. E lógico estaremos por lá junto dela, enchendo os olhos com as montanhas mineiras e trazendo muito queijo canastra na bagagem!
Nosso novo cep será por aqui mesmo, bem perto, nessa São Paulo que mistura de tudo um pouco!
Abraço!
Es un poema que hace pensar que el cerro fueron las condiciones difíciles de la vida y los tacones que llevaban las mujeres en la ciudad no habrían soportado la vida dura de los cerros. El sosiego es lo que necesitamos siempre para enfrentarnos con el camino que nos conduce al monte y si nos acompañan los recuerdos alegres nuestro camino será más placentero.
ResponderExcluirDisculpa no sé si mi opinión es la correcta pero se debe a mi desconocimiento de tu lengua.
Abrazos de esperanza y paz.
Belas lembranças me vieram à mente vendo a íngreme subida do Pico do Amor.
ResponderExcluirQuantas vezes já subi e desci esse morro.
Alcançar o topo é sempre uma aventura
Belo poema meu caro amigo
Beijinhos
Gostei bastante ...Obrigada pela partilha!
ResponderExcluir.
São estilhaços da vida que me fazem viver
.
Beijo, boa tarde!
Olá Toninho, lindíssimo esse seu poema sobre o morro, amei. Votos de um lindo Março para você.
ResponderExcluirBeijinhos de Luz!
AnaMaria
Belíssimo poema, Toninho! Só mesmo na memória todos os lugares que nos foram especiais não ficam desvirtuados com algumas obras prejudiciais... as estradas de pedra, também fizeram parte da minha juventude, na minha aldeia de eleição onde passava as férias de Verão... e nunca precisavam de reparação... ao contrário do alcatrão...
ResponderExcluirBeijinhos! Boa semana, estimando que se encontre melhor, Toninho... li algures que teria necessitado de uma cirurgia... aqui, continuo sempre em luta com o tempo, desde que aconteceu a pandemia... sabendo que o covid continua a fazer estrago, em alguns casos conhecidos de gente próxima, continuo com as medidas de segurança do costume, para evitar problemas de saúde, aqui à minha velhota. Dezembro e Janeiro, com reparações a mostrarem-se necessárias, foi meio caótico, aqui deste lado...
Continuação de boas melhoras e saúde, Toninho!
Tudo de bom!
Ana