Arara Marinha.
Para Tulio conhecer o Pantanal, era um sonho que estava a realizar. Encantava com a riqueza da fauna, que já tinha lido e visto em documentários. Ali ao vivo tudo lhe parecia mágico, os cantos dos pássaros era linda melodia, que gravava no celular e compartilhava na rede.
Mas, o que o fez entrar em êxtase, foi uma Arara pousar no seu ombro, fazendo cafuné na sua cabeça. Sentiu saudades da mãe, que fazia assim, quando colocava a cabeça no colo dela. Rapidamente fez várias fotos chamando a Arara de Marinha, que era o nome da mãe. Sentiu sua mãe presente, e uma lagrima escorreu no rosto, a mãe morrera com vontade de conhecer o Pantanal.
Um bando de Araras sobrevoou e sua Marinha partiu com o bando numa linda algazarra. Tulio ainda filmou o bando colorindo o céu, ainda sentia o carinho da Arara.
A sua foto foi premiada num concurso sobre interação com animais. Assim sua viagem eternizou-se em calendários, capas de cadernos e até fundo de telas de computadores e celulares. Na sua casa a foto na parede é uma saudade que dói.
Toninho
19/04/2023
Grato pela leitura.
Todo
dia era dia de Índio...
19 de abril dia do Índio que deveria ser todos os dias.
Boa noite de paz, querido amigo Toninho!
ResponderExcluirO Pantanal é um lugar que todo brasileiro deveria conhecer, muda nosso pensamento e trato com a natureza.
Você fez um conto carinhoso interligado com a saudade da sua mezinha. Muito bonito.
Fazer cafuné num filho é tudo de bom para o coração de uma mãe.
Arara rara é a música que veio bem a calhar.
Sempre com imaginação condizente e bem dentro da proposta.
Tenha um final de noite abençoado!
Beijinhos com carinho fraterno
Que lindeza de conto e com entrelaço maravilhoso que prestigia a arte, a saudade eternizada.
ResponderExcluirGrata pela adesão. As imagens do calendário tem tido lindos frutos em contos. Boa noite
Adorei a história do Tulio que conseguiu ir até o Pantanal, viu a arara Marinha , lembrou da mãe, vou a revoada delas todas ,fotografou e ainda teve o prêmio! Lindo! Adorei! abração e bem lembrado o dia do índio. lembro quando os filhos pequenos, nas escolinhas, era dia especial... Hoje nada, mesmo todos dias sendo deles! abração, chica
ResponderExcluirAdorei ler o seu lindo e emocionante conto,Toninho
ResponderExcluirE a saudade, realmente, dói.
Sei bem o que é isto.
Tenha um fim de semana abençoado.
Beijos
Verena.
Boa tarde Toninho,
ResponderExcluirGrande conto!
Adorei a sua inspiração onde a saudade foi bem sentida!
Parabéns, Toninho, por este texto tão emocionante.
Beijinhos e abençoado fim de semana.
Ailime
Bom dia. Fiquei muito tempo sem te visitar, Agora etá dificil escolher o que quero ler. Tudo é muito bom. Um abraço, paz e bem
ResponderExcluirNatureza e saudade, uma dupla imbatível. E, aliás, o nome da arara bem que poderia ser Arara-Mãe, diante da saudade que o personagem sentida dela e, claro com o cafuné que ele recebeu do pássaro ao pousar em seu ombro.
ResponderExcluirQue belo e tocante conto, Toninho. Um grande abraço pra ti e um ótimo fim de semana.
Marcio
Toninho, que belo conto! Vc sempre nos surpreendendo com a sua escrita. Parabéns! Ótimo final de semana! Bjooo
ResponderExcluirOlá, Toninho, eu adoro essas obras pintadas por esses artistas.
ResponderExcluirBem, li seu belíssimo conto sorrindo do começo ao fim. Não sei se você já viu pássaros acompanhando seu amigo na moto, pela estrada afora! Que coisa linda! Esse seu conto, a ave posou no ombro do personagem Túlio e fazia cafuné! Fiquei a imaginar, eu gostaria de passar por isso, também. Imagino a cena, a sensibilidade de Túlio lembrando de sua mãe. São essas as saudades que nos tocam muito, do carinho dos nossos pais. Aplaudo você, Toninho, pela bela criatividade e sensibilidade, própria de um poeta!
Um feliz fim de semana, muita paz e alegria, amigo!
Beijo.