somente uma cantiga marinha
entrava naquele breu do galpão
e numa fresta a luz miudinha.
Às vezes algazarra de gaivotas,
Famintas como eu mas libertas,
Sobre barcos vindos das ilhotas,
Sobrevoam a espera das ofertas.
Na escuridão os passos incertos,
entre paredes contavam passos
Temeroso de olhos semiabertos
Como querer abrir os espaços.
O portão range faz-se uma luz
O galpão cobre-se de dourado
Ver o lindo pôr do Sol me seduz,
pela voz materna sou acordado.
Toninho
25/10/2024
Grato pela visita.
Com carinho meus parabéns
para Manuela poetisa
de Portugal no seu
aniversário.
Bom.dia de Paz, querido amigo Toninho!
ResponderExcluirUm belíssimo poema onde o breu é infestado de luz do crepúsculo.
"Ver o lindo pôr do Sol me seduz" ,
A mim também.
Feliz de quem tem uma mãe para seduzir.
Parabéns à querida amiga Manuela por mais um ano de vida!
Tenham ambos dias abençoados!
Beijinhos
Novamente um show! Deu pra apreciar cada momento... E quando ao final chega a luz!!! Maravilha...Um sonho brilhante em meio aos breus da vida! Obrigadão! abração, chica
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