Mas o aluno Carlão que
se achava o mais adiantado, recusou participar destes encontros e trocas de
informações. Alegava sempre que tinha algo para estudar.
No fim de semana
antecedente ao passeio eles se reuniram em um barzinho, falaram das coisas
impreteríveis, que precisariam levar. Concluíram que precisavam de muito pouco,
pois os recursos naturais estariam disponíveis.
Carlão em casa juntava
um monte de tralhas, para sua mochila, que abarrotada quase não fechava direito,
com todos os bolsos cheios de tralhas elétricas e eletrônicas e coisas de uso
pessoal, parecia que estava indo para um resort.
No dia da viagem chamava
atenção a mochila do Carlão. Foram de micro-ônibus, até a entrada da reserva. O
caminho era uma trilha e o peso da mochila causava desconforto ao Carlão. Ele
suava muito. Havia alguma zombaria entre os alunos.
Na reserva a turma
observou, que ele tinha trazido até barbeador elétrico. Enfim Carlão percebeu,
que a mochila tinha um monte coisas inúteis, inclusive o local não tinha
eletricidade. Arrependeu do monte de inutilidades,
que colocara na mochila. Sentiu um
vazio, por não ter participado dos encontros. A mochila pesada era uma lição,
de que ser esperto, pode não dar em nada, do que pensava encontrar.
Toninho
18/12/2024
Grato pela visita.
Boa noite de Paz, querido amigo Toninho!
ResponderExcluirUm belissimo conto onde mostrou clara e objetivamente a inutilidade de muitos pesos que se carrega pela vida afora.
Ele se achava o sabichão e, no entanto, se deu mal. Acohtece nas melhores famílias.
Você sabe.contar histórias das mais variadas vertentes.
Tenha dias pré natalinos abençoados!
Beijinhos
Boa noite. Um conto muito atual, com clareza da inutilidade de objetos que nem avaliados foram . Mensagem que ilumina diversas facetas dos equívocos sobre a serventia do que se considera prioritário para se estar bem. Grata pela adesão.
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