Eu ainda sou criança...
Itabira chuva castigava a cidade
Enxurradas nas ruas eram rios
Olhando a chuva olhos de saudade
De papel nossos pequenos navios.
Olhando a chuva a emoção acelerada
Nos olhos imagem do navio a bandeira
Naquele momento a criança recriada
Água de um tubo era uma cachoeira
Cena pluvial com adultos brincando
Ativa cachoeira se banha em algazarra
Lado vivo criança ali aflorando
Observa saudoso na chuva se lança
A chuva fria retira do rosto as amarras
Naquele momento homem é criança.
Inspirado numa cena real, quando um amigo muito especial (Tão) que com deficiência de locomoção, fora carregado por familiares e assim colocado na chuva, se sentiu uma criança debaixo daquela chuva que parecia lhe trazer toda saudade da infância.
E eu morrendo de inveja de me lançar naquela chuva.
Credito da Imagem : Google chuva no Rio de Janeiro.
Credito da Imagem : Google chuva no Rio de Janeiro.
Toninhobira.
18/05/2010.
Na verdade eu creio que todos nós guardamos dentro de nós a criança que fomos um dia... E é saudável que de vez em quando a liberemos para respirar. Amei teu poema que como sempre exala talento e sabedoria! A ti todo meu carinho... Bjsss
ResponderExcluirLá no Campestre a gente sentava ou até deitava na enxurrada que descia pela av, Cauê. Naquele época não havia tanta imundície que descia junto, a não ser aquela terra vermelha lá do pé de pomba. hahaha! Muito bom! Abração. Paz e bem.
ResponderExcluirVc é muito lindo seu Antonio!
ResponderExcluirbjs.
Meu amigo, mas com uma chuva dessa em cima da gente, da mesmo muita saudade.
ResponderExcluirQuem dera estar eu aí também , nessa chuva benfazeja em cima de mim??
Ahh meu amigo... quantos banhos de chuva não tomei quando criança...
Tem razão em fazer desse poema, uma homenagem aqueles que ainda encontram na chuva uma diversão.
Um abraço, tudo de bom em teus caminhos.
Podemos ser criança para sempre, um abraço Lisette.
ResponderExcluirAmigo Toninho,
ResponderExcluirSoneto maravilhoso! Baseado em fatos reais, de uma sensibilidade extraordinária,
parabéns por tão linda inspiração!!
Bjs,
beijos,
Ξ ѕ t є я ☆
OI toninho,que recordação ,lembro em criança lá pelos idos de mil novecentos e pipocas, tomava banho de chuva de ficar tremendo de frio, resultava as vezes numa crise de garganta, mais não evitava, na próxima chuva estava novamente tomando aquele banho e brincando com a criançada da rua, bons tempos aqueles! Um final de semana bem legal para vc, abraços Celina.
ResponderExcluirOlá, amigo!
ResponderExcluirQuem nessa vida não andou debaixo de chuva, quando criança, nessa vida!...
Era pura diversão!...
Bom fim de semana!
Beijinhos.
Itabira
Minas
Um encanto, Toninhobira!
ResponderExcluirUm encanto!
Desde a idéia até a escrita do poema .
Gosto demais do tema, subdividido em chuva e infância, combinação perfeita para versos de qualidade, ainda mais quando desenvolvidos com a sua competência.
Ao ler e reler sua poesia, remontei, também eu, ao meu tempo de menina, brincando na enxurrada vermelha deste interior paulista, feito de terra propícia para café, que era o que se cultivava naquela altura de nossa economia.
Depois que a chuva passava, que o rio de lama seguia seu curso, era hora de aproveitar o barro para fazer boizinhos...
Ah, amigo, veja que maravilha opera o seu escrito, numa alma saudosa como a minha...
Enorme abraço!
Vendo esta foto, lembrei da minha infância.
ResponderExcluirFOI DESSE JEITO QUE EU OUVI DIZER... deseja uma boa semana para você.
Saudações Educacionais !
Oi meu amigo cá estou eu para lhe agradecer a sua sempre amável visita, e deixar em seu rosto o meu beijinho de luz e paz.
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