Noite de lua em Itabira-MG minha cidade.
Lembranças teimosas.
Nada jamais continua.
Tudo vai recomeçar!
E sem nenhuma lembrança das outras vezes perdidas,
atiro a rosa do sonho nas tuas mãos distraídas. (Mário Quintana)
Vêm em forma de visões e canções
Ou em bolinhas de sabão no céu azul anil
Refletindo o rosto inocente infantil
Na reticência que vivo minhas emoções
Lembranças que invadem minha alma
Que faz do viver esta exuberância
No vai e vem sempre me acalma
Ao me ver perdido nesta distancia
As noites frias na inatividade
Revendo retratos em meio à naftalina
Daquelas lembranças na feliz idade
Neste velho baú que o tempo não faxina.
Mal seria da inexistência desta herança
Alimento de nossos sentimentos cruciais
Na forma ardente, que faz a lembrança
Parecer que elas sejam assim tão vitais.
Toninho
20/02/2011.
Eu tenho um tanto de lembranças teimosas.
ResponderExcluirEu mando elas embora e nada.
Bjs.
Amigo,
ResponderExcluiro tempo não faxina o baú das lembranças...
mas tudo muda...
Beijos...
de Itabira.
É TONINHO, A NOSSA INFANCIA É UM PERIÓDO MÁGICO, AS VEZES TEMOS PROBLEMAS DURANTE, SOFRIMENTOS ATÉ,MAIS AS RECORDAÇÕES PASSAM POR CIMA DE TUDO, SÃO OS CHEIROS, UMA MÚSICA MESMO, UM PRATO FEITO POR NOSSA MÃE, AS MANHÃS, AS CHUVAS, FLORES... SEMPRE GUARDAMOS RECORDAÇÕES DE ALGUMA.
ResponderExcluirÉ TANTA COISA QUE RECORDAMOS, O MELHOR É RECORDAR E NUNCA VOLTAR PARA CONFERIR, EU FIZ ISTO E ME DEI MAL , OS CENÁRIOS ESTAVAM LÁ, MAIS OS PERSONAGENS NÃO!
UM ABRAÇO AMIGO CELINA
Essa referência é essencial para o nosso equilíbrio interior, eu acho. Não fosse isso, você até poderia ser poeta como é, mas certamente de uma poesia cheia de amargura em vez dessas doces e belas saudades. Não que os poetas não tratem de amarguras, mas elas são efêmeras e não constantes, como no caso de quem perdeu o norte numa infância olvidável. Meu abraço. paz e bem.
ResponderExcluirEu também, Toninho, eu também.
ResponderExcluirNum lugar como esse, as lembranças fazem bem de teimar, não?
Nós ganhamos com o poema.
Beijos
Oi Toninho, estou me acalmando da agitação dodia nas suas lembranças teimosas, e lembrando das minhas.Abraço
ResponderExcluirSomos as nossas memóriasMuito bom termos lembranças teimosas.
ResponderExcluirGostei muito da imagem ao fundo da lua.
abraços,
Lindo poema...linda foto...belas lembranças que teimam em nos acompanhar...
ResponderExcluirMeu querido poeta, tenha uma bela noite...beijos
Valéria
Teimosia faz parte de todos, beijo Lisette.
ResponderExcluirToninho,
ResponderExcluirE tenho tantas lembranças teimosas, ...Rs
Amo seus versos cheios de doçuras e beleza.
Bjo e um Dia cheio de Sorrisos.
Meu estimado amigo Toninho, tenho que redimir-me, por não ter vindo antes conhecer esta maravilha que é seu blog. Fiquei simplesmente encantada. Parabéns pelo bom gosto, tanto pelo layout, o gosto musical, quanto pelos textos, que deles já conheço a excelência.
ResponderExcluirLembranças teimosas sentidas com tanta doçura e com tanto encanto, só poderiam mesmo culminar em poesia tão intensa e envolvente. Linda a foto de Itabira em noite de lua cheia e daí dá para perceber porque de Itabira sairam tão grandes poetas e escritores. De Drumond a Toninho há uma trilha que orgulha as nossas Gerais.
Parabéns pela sua bela obra, que já admiro a muito. Um grande abraço, meu amigo.
Celêdian
Nossa! Tenho lido já varis textos seus muito belos Toninho!
ResponderExcluirMas te falo aqui com este meu modesto entendimento, que aqui foste divinamente inspirado. O anjo da poesia, ou a musa da inspiração seguramente encontrava-se na tua voz! Muito lindo! Em contexto, simetria, lirismo...
Meus sinceros aplausos!
Uma linda noite! Abraços
Ange.
A! Também muito gostei desta linda frase do "Mário Quitanda" sobre as lembranças.
ResponderExcluirVocê se importaria se eu lhe plagiasse e qualquer dia desses postasse a mesma frase lá nas minhas " Eternas Lembranças?" Eitha amigo, onde vai isso ne?!
Só porque tem a ver com lembranças, já quero guardar nas minhas lembrancas...
Lembranças, lembranças... São elas que nos faz sentir vivos. Que seria do ser huamno sme as lembranças, aidna que amargas? Mas que estas, ao serem relembradas, apresentem-se cicatrizadas e sme dor.
ResponderExcluirMuito lindo seu poema.
Abraços.