sexta-feira, 13 de julho de 2018

Respingos da solidão
















I

Olhar decepção e reflexão
da infância perdida no verde.
As janelas vigiaram ilusões
dos desencantos na capital.
Voltar, refazer elos perdidos.


II
Ver-te verde, camufla tristezas.
Há solidão nas janelas vazias,
donde se via um belo horizonte.
Hoje apenas uma casa vazia.
Voltar é preciso.

Toninho
13/07/2018

Inspiração para a BC_#umaimagemem140caracteres da Mari de toda sexta-feira. Síntese pelo olhar confira veja regras e participe aqui: devaneiosedesvarios  



A você um bom e 
belo fim de semana.




terça-feira, 10 de julho de 2018

Eternas saudades.

 
  
*** OS SORRISOS E AS ESTRELAS CONTINUAM A TECER VERSOS EM MINHAS MÃOS... ***
                                 HELENA


Delicada disse o adeus sutilmente,
colibri de flor em flor o seu amor
derramou aos amigos docilmente,
ninguém percebeu teu adeus flor.

Em estrela se fez, ficou a saudade,
envolvida no manto das tristezas,
sonhos e desejos de tua eternidade,
com conforto das tuas delicadezas.

Hoje um ano de tua triste partida,
tuas crianças entoam o lindo hino,
de viva à saudosa medica querida,
que tão bem fez sorrir teus meninos.

De onde está Leninha envie versos,
com tuas amigas estrelas cadentes,
como a visita a nós neste universo,
inspira-nos teus poemas reluzentes.

Toninho
10/07/2018

Nota:
Um ano sem Helena do blog: https://helena.blogs.sapo.pt/














Um dia antes de sua cirurgia de alto risco ela veio comentar e despedir e eu nunca imaginaria que seria seu ultimo comentário.

Toninho, meu querido amigo, vim agradecer por estar sempre lá no meu cantinho, levando-me palavras de incentivo e apreço.
E também desejar que tenhas muito sucesso e consigas muitas realizações nesta vida, e que os teus passos sigam no rumo das estrelas, colocando muitos sorrisos no teu caminhar.
Meu carinho,
Leninha




domingo, 8 de julho de 2018

Alvorecer da poesia.














Era assim nas manhãs do verão
encontro frenético junto ao mar.
Sintoniza o dia como na canção,
com uma brisa suave a refrescar.

Além encantáveis brancas dunas
que atestam inspirações matinais.
O sabiá canta ao som das escunas
que vão paras ilhas paraísos reais.

Deixo-me ir pela paz desta praia,
nessa cadeira momentos infinitos,
revivo férias, reescrevo a história,
no recanto assedia-me como rito.

Sensualiza-se a espera a voz suave,
vindo de sussurro à minhas costas,
sorrio feliz, ouço a palavra-chave,
volto-me feliz com as mãos postas.

Os olhos encantam, vazam versos,
e desaguam sobre a areia quente,
conspiram-se poesias do universo.
Nesta poesia os escrevo eloquente.



Toninho
08/07/2018 

Inspiração para o projeto da Lourdes o poetizar e encantar, de todos os domingos. Confira e participe aqui: filosofandonavida