VIDEO
Vejo pela
praça um Zumbi solitário.
Bravo guardião
da tribo esperança.
Seu olhar
atento vigia o adversário.
A Serra da
Barriga sonho de um lar.
Os pés dançam
ao som dos tambores,
vem dos meninos
do Olodum a tocar,
num som a
exorcizar todas as dores,
no Terreiro
de Jesus querem dançar.
Zumbi bravo guerreiro
da libertação,
guiou pela
selva os negros sofredores,
torturados, explorados.
É escravidão.
Mas resistem estes
meninos tocadores.
Da Praça
Zumbi vê nova escravidão,
o seu povo
submetido para sobreviver,
exploração
feita sem nenhum perdão,
a velha
omissão de quem tem o poder.
Passam anos,
ainda se ouve os gritos,
seguidos pelo
tilintar som de grilhões,
pelo Pelourinho
vagam seus espíritos,
o eco que faz
tremer todos os casarões.
Oh, liberdade
negada, ainda distante,
aos corpos
dilacerados de chibatadas,
o sangue que
ainda escorre constante,
entre as
pedras polidas das calçadas.
Olodum rufem
os tambores ferozmente,
cantem bem
alto a ordem do novo dia,
Viva o Zumbi libertador
de toda gente,
do pesadelo
da escravidão e da tirania.
Toninho
19/11/2018
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Mais do que datas e feriados é preciso respeito.
Respeito à história e que ela não seja negada,
nem seja desvirtuada de todos os povos.
Vem de Mandela:
Ninguem nasce odiando outra pessoa
pela cor isto se ensina.
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Dia da morte de Zumbi dos Palmares.