Olhar
I
Aprende-se que onde existe a festa,
também estará presente a solidão.
Aos adultos ronda a parte funesta,
o que para os inocentes é diversão.
Olhar
II
Não blinde a criança do inevitável,
na sua trajetória conhecerá a dor,
mas que saiba tirar desta o afável,
que nunca rimará dor com o amor.
Olhar
III
Os passos lentos seguem na proteção
dos novos passos lentos das crianças.
Nos velhos saudade e recordação
amanhã elas terão estas lembranças.
Toninho
05/11/2023
Grato pela visita.
Aplausos para cada uma das quadrras e olhares.Cada um com a intensidade e cheias de inspiração! Perfeitas! Um olhar de quem viveu...
ResponderExcluirabração praiano, lindo domingo, chica
Bom.domingo de Paz querido amigo Toninho!
ResponderExcluirGostei da ternura da terceira.
As recordações virão e deixarão um rastro de saudade infinita.
Não.fui poupada da dor, minha avó foi a primeira que me fez conhecer o luto... como dói.
Tenha uma nova semana abençoado!
Beijinhos com carinho fraterno
Amigo, minha alma entra em êxtase quando ouço canto gregoriano. Tenho uma coleção excelente de CD's deles. Nunca tinha ouvido o Milton cantar essa música tendo como introito aquele magnífco canto gregoriano, tão comum nas missas em latim da minha infância. Toninho que alegria você me proporcionou hoje! Amo seus versos!
ResponderExcluirOi Luiza esta música de 1980, me pegou como se tivesse sido feita para mim. na época eu perdi um irmão com 33 anos vitima de uma infecção devido uma fratura no fêmur. Mais tarde soube que esta musica era uma referencia aos anos de ditadura militar no pais no ano de 1968. O canto gregoriano ficou fantástico neste arranjo. Aqui tem uma igreja de São Bento, que uma vez na semana a missa é com cantos gregorianos.
ExcluirAbraços amiga.
Grato por visitar e comentar.
Sensíveis palavras em cada uma das quadras. As crianças em suas ingenuidade m emocionam. Bom final de domingo.
ResponderExcluirAs suas palavras comprovam que você, meu Amigo é um poeta que escreve sempre com emoção. Dá gosto lê-lo.
ResponderExcluirUma boa semana.
Um beijo.
Olá querido conterrâneo das Gerais! Seu poema é uma bela reflexão sobre a vida, a dor, o crescimento e a memória. Belíssimo! Grande abraço!
ResponderExcluirVerdade.As crianças estão livres da dor da perda, um dia irão sentir, a morte faz parte da vida, infelizmente. Adorei cada verso!
ResponderExcluirUm abraço! :)