“Onde, meu Deus?!”, perguntava a mim mesma. “Onde vi esta mesma paisagem numa tarde assim igual? Era a primeira vez que eu pisava naquele lugar. Já vi tudo isso, já vi… Mas onde? E quando? Publicado no livro Um Coração Ardente (2012), (p. 593) - Lygia Fagundes Telles.
Proposta: Com esta citação a Norma nos convida para intwragir com sobre esta numa blogagem coletiva no seu blog pensandoemfamilia. Conheça e participe e leia os amigos com links por lá.
Som de minha infância.
Num trabalho de
eletrificação rural pelo interior da Bahia, pousei numa pequena cidade de
poucas ruas, com uma praça, um coreto, onde as pessoas circulavam na monotonia
da noite da cidade.
No fim da tarde no retorno
para a pousada, ouvi sons de sinos na hora da Ave Maria. Curioso busquei ver a
origem daquele som, que me proporcionava um encontro com minha infância religiosa numa pequena cidade de pedra.
Lá estava uma pequena
igreja de um campanário, o som ainda reverberava na audição e nas minhas
memorias. Senti-me na minha pequena igreja de Nossa Senhora da Piedade junto ao
Pico do Amor sobre a cidade de pedra. Fiz o sinal da Cruz com os olhos fixos na
imagem do Cristo crucificado.
Toninho
29/03/2025
Grato pela leitura.
Bom domingo de Paz, querido amigo Toninho!
ResponderExcluirTão bom quando estamos num lugar e amamos tanto que parece que já estivemos ali antes ou mesmo sempre vivemos ali. Sei como é se sentir à vontade num lugar.
Parabéns por Salvador em seu aniversário!
Tenha uma nova semana abençoada!
Beijinhos fraternos
Que lindo encontro com a infância. O som sos sinos sempre nos faz bem e transporta para a paz e sentimentos lindos!
ResponderExcluirLinda participação,Toninho! abração, lindo domingo! chica
Magnífica e emocionante participação, Toninho.
ResponderExcluirHá lembranças que nos tocaram e gostamos de as recordar.
Beijinho e abençoado domingo, Toninho.😘
Como sempre, uma publicação maravilhosa e cheia de beleza e encanto
ResponderExcluir.
Feliz Domingo. Muita Saúde, Paz e Amor.
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Poema: “ AMOR ETERNO “ .
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Sons de sinos na hora da Ave Maria, acordam minha tristeza sempre. Juro que sou possuída dela, bem profunda! Dizem que é a "síndrome do Pôr do Sol". Sei lá! Era sagrada essa hora em todos os lugares e ainda continua por aqui, dependendo da direção do vento ainda ouço! Abração!
ResponderExcluirAdorei a partilha!!
ResponderExcluir.
Janela do tempo...
Beijos
Bom fim de semana!
Que participação linda. Ouvir os sons da infância é como se fôssemos transportado para esse tempo mágico.
ResponderExcluirUma boa semana.
Um beijo.
O sons, cheiros e imagens que nos remetem a infância são preciosos, principalmente se a infância trás boas lembranças. Adorei ler! Boa semana! :-)
ResponderExcluirMineirinho!
ResponderExcluirQue participação tão bela.
E era a Igreja de Nossa Senhora da Piedade, o meu nome.
Eu tenho esse nome por ter nascido no dia dela.
Obrigada.
Deixo um beijo
:)
https://olharemtonsdemaresia.blogspot.com/
Excelente participação, caro Toninho.
ResponderExcluirA infância visita-nos em sons nas nossas
memórias que, muitas vezes, visualizamos
ao visitar certos lugares.
Beijinhos
Olinda
Sons da nossa infância que a memória eterniza, em segundos, nos levam de volta a ela revividos.
ResponderExcluirSomos o mosaico de nossas histórias.
Bela participação, amigo.
Bjnhus,
Carmen
Olá, querido amigo Toninho, báh, essa não só trouxe minha infância como também lembranças de 20 anos atrás. Como esquecer os sons desses maravilhosos sinos que ouvíamos diariamente, lá pelas 18:00 hs! A hora da Ave Maria! Som lindo, incomparável. Escute essa, amigo:
ResponderExcluirHá 20 anos tínhamos uma cachorrinha que adotamos na Serra Gaúcha. Que maravilha termos encontrado a Nena. Foi abandonada num clube, e foi chegando... e não tivemos dúvidas, não era de ninguém, nos disseram logo, apareceu. Pois ficou conosco por 15 anos. Moramos mais ou menos perto de uma igreja, a mesma que casamos. Quando tocava o sino, às 18:00 hs, ela corria para a janela, por vezes ficava muito ansiosa, outras chorava, ruídos tristes olhando para o céu, pois a janela era alta para ela. Fico emocionada até de contar aqui, amigo. Acho que era a força da gratidão. Uma linda história de uma cachorrinha que se emocionava ao ouvir as badaladas do sino.
Um bom fim de semana, amigo, saúde e paz sempre.
Beijo.
É emocionante Taís ler e saber da inteligencia e sentimentos destes animais. Aqui numa cidade do interior uma cadela de rua, toda vez que ouve o sino aos domingos se dirige à igreja e assite a missa inteira e depois sai. Já passou até no Fantástico.
ExcluirOlá, amigo Toninho, uma belíssima crônica a sua, que fala dos anos dourados da sua infância, quando tudo parece mais perto de nós, a Igreja está mais perto e suas portas se abrem para ficarmos diante de Nossa Senhora, na hora do Ângelus, ouvindo o som dos sinos, sons esses que seguem conosco vida afora.
ResponderExcluirUm bom final de semana, meu amigo, saúde e paz.
Grande abraço.
Hay recuerdos de la infancia que se quedan grabados por siempre en la memoria, el sonido de esas campanas fue una forma de decirte que no estabas solo, la virgen y ÉL te acompañaban.
ResponderExcluirCariños y buen fin de semana.
kasioles