sábado, 17 de maio de 2025

Solidão que nada.

 

Trazendo palavras é mais uma das provocações da Chica, para agitar os neuronios na blogosfera e foi lá no seu blog sementesdiarias, que peguei este mote com a palavra Solidão com uma imagem, que apresento abaixo. Confira lá outras inspirações e comente.


Certas emoções caem na alma,

como folhas secas pelo outono,

onde espalho as dores d’alma,

neste instante vem abandono.

 

Queria não entender a solidão,

neste banco onde sento na paz,

devaneio olhando a imensidão,

perco-me no pensamento fugaz.

 

As horas voam morosamente,

Ouvindo o cantar passarinho,

o sol apaga raios lentamente,

o banco me vê ali tão sozinho.

 

O olhar onde a vista alcança,

inercia do mar de montanhas,

sob estrela solitária na dança,

festa e solidão nas entranhas.

 

Toninho

17/05/2025

Grato pela leitura.




11 comentários:

  1. Boa noite de sábado, querido amigo Toninho!
    Como foi bom a chica ter voltado para nos dar motes assim lindos a fim de nos manter ligados nos blogs.
    Festa e solidão nas entranhas é verdadeiro.
    Poema bonito.
    Deus cuida de nós em nossa solidão. Ele se compadece.
    Tenha um final de semana abençoado!
    Beijinhos fraternos de paz

    ResponderExcluir
  2. Show de poesia e inspiração,Toninho! Emoções que
    caem na alma como folhas secas no outono...Genial esse verso e são tantas as emoções... E aquele banco permite que se sinta cada uma delas! LINDO, obrigadão! abração e um domingo especial! chica

    ResponderExcluir
  3. Toninho, querido,
    Chica, como sempre põe lindas brincadeiras que alegra e faz a interação mais preciosa. Sua participação está perfeita!

    Tua poesia tem esse dom raro: fala da solidão sem peso excessivo, quase como quem a acolhe, como quem entende que até o silêncio tem suas horas de beleza. Cada estrofe me levou para esse banco contigo onde o tempo se arrasta, o sol se despede devagarinho e até o canto do passarinho parece respeitar a saudade.
    A imagem final é arrebatadora: essa estrela solitária dançando sobre montanhas adormecidas… é como se a solidão também soubesse ser poesia.
    Obrigada por dividir esse sentir com a gente.
    Você transforma ausência em presença, e isso é um gesto de amor.

    Com carinho e admiração,
    Fernanda

    ResponderExcluir
  4. Soberba participação, Toninho!
    Mais um magnífico poema, tendo a primeira quadra mexido comigo , embora nunca tenha sentido abandono.
    Adorei a letra da canção.
    Parabéns pelo brilhante post.
    Beijinho e óptimo fim de domingo.
    😘

    ResponderExcluir
  5. O poema reflete perfeitamente a imagem. Mas é tão interessante que cada um pode olhar essa cena e compor algo diferente conforme suas experiências de vida e visão de mundo.

    ResponderExcluir
  6. Gosto da sensibilidade que sempre põe nas palavras. Belíssima participação.
    Uma boa semana.
    Um beijo.

    ResponderExcluir
  7. Nossa!! Tanta tristeza num poema tão belo, meu amigo! Esse cala fundo, e quem não tem medo da solidão? Poemas assim, entregando as verdades cruéis de muitas vidas, calam fundo em nós. Verdades... a vida nunca foi cor de rosa.
    Uma feliz continuação de semana, querido amigo, e muita paz e saúde sempre!
    Beijo.

    ResponderExcluir
  8. Gostei imensamente da sua belíssima participação, amigo
    Um fraterno abraço
    Verena

    ResponderExcluir
  9. Sensibilidade e delicadeza.
    Triste e belo na sua tristeza.
    Muito bem conseguido.
    Deixo um abraço.
    :)

    ResponderExcluir
  10. Linda poesia nos paradoxais sentimentos que revelam a ambiguidade do ser humano. Bom domingo. Bjsss
    https://pensandoemfamilia.com.br/contos/quem-conta/

    ResponderExcluir



Obrigado pela sua visita.
Alguma dificuldade ou desconforto neste blog como tamanho de fonte, dificuldade de comentar, links maliciosos etc favor comunicar para corrigir.
Caso não tenha um blog poderá comentar como anonimo e no fim colocar seu nome ou não para que possa agradecer.
Fique a vontade!
Meu abraço de paz e luz.