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quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Quando cai a chuva.
















Cai a chuva contínua tão serena,
nas terras de além-mar é o alivio,
sobre labaredas silencia a sirena,
um som de aviso lúgubre sombrio. 

Partilho desta alegria portuguesa,
que se espalha em poesias, poemas,
belos escritos que inspiram beleza,
no florir de perfumadas alfazemas.

Árvores retorcidas, já renascidas,
com bem vindas chuvas outonais,
nas florestas tristes e enegrecidas,
exalam um frescor pelos quintais.  

Aqui minha Primavera com flores,
espalham-se nos campos das Gerais,
com flores que inspiram escritores,
sob a fumaça que sobe em espirais.



Toninho. 
30/11/2017

Poema inspirado por época dos incêndios em Portugal e paralelamente nas serras de Minas Gerais em estações diferentes. Lá como aqui falava-se de origem criminosa, o que é lamentável. E saber que se repete ano após ano. Estava perdido nos arquivos, hoje compartilho com vocês, pelo carinho com os amigos de Portugal.

quarta-feira, 2 de março de 2016

Quando cai a chuva.














Vejo cair uma chuva sem temor.
Vem com os pingos da saudade,
num cheiro de terra do interior.
É fim da estiagem, há felicidade.

Ainda carrego certas crendices,
desafio deuses. Danço na chuva.
Desenredo na minha meninice,
vejo raios, grito: Manda-Chuva!

Pingos molhados nas lembranças,
que vêm arrastar dores do amor,
é a saudade na forma de criança,
rindo do vento que leva toda dor.

A chuva vem aliviar nosso calor,
neste verão que veio como açoite.
Na caatinga as imagens de terror,
turvam os olhos sonhos pela noite.

Toninho

28/02/2016

Olha onde fui parar visitem canteiroqueunesementes

Outro canto:toninhobira.blogspot.com.br/
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