sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Ecoa pela mata.



Ecoa na mata.

Vem do imitar perfeito de um Gaturamo,

Afinado dueto com uma vaidosa Seriema.

Tão lindo cantar que ao caçador congela.

Então abaixa sua arma consternadamente,

com olhos rasos d’água silencia e aprecia.


Linda magia do amanhecer da passarada,

No soar da patativa como cordas de violão.

Cantam pela vida diante infalível caçada,

que enternecido viajo por esta inspiração.


Ouço a linda canção que ecoa na floresta,

que se faz toda radiante em plena euforia,

onde pássaros reunidos em fina orquestra, 

sob a regência afinada do canto do sabiá.


Quisera eterna esta manhã musicada,

para todo amanhecer ser de encanto,

sentir calma de minh’alma na alvorada.

Onde cada instante seja de um acalanto.


Canta a Saracura no repique duo Seriema.

Lindo coral com canários, curiós na festa,

Como os peixes na mais ousada piracema,

vejo o milagre da preservação da floresta.


Toninho.
10/11/2011.

Inspirado no blog: Aves do Brasil.

Observação:
A todos um bom fim de semana com paz.
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Sigo religiosamente/mineiramente as regras de segurança na internet.

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quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Dura espera.



















Imagem Google.






Na espera o frio impera.

Quem ama suga do tempo até a última gota.
Faz da espera, derradeiro ninho de encanto,
como do leite da mãe a criança suga afoita,
a saciar a fome como alimento sacrossanto.
Assim como quem ama vive a gota da espera.

Bem como um beduíno sedento, oásis enxerga,
na ilusão, que refrigera sua árida caminhada,
em plena trilha inóspita desértica ele suplica,
pelo fim do martírio de tão longa jornada.

Quem não sabe esperar não vive este amor.
Eximiu-se de suportar, viver toda emoção
Pois esperanças beduínas criam o sonhador,
que supera as adversidades como sua missão.

E são longas estas noites da espera infinita,
que o corpo já mareado enfrenta a mente,
que ainda ali em ultimo suspiro dormita,
nossos silenciosos desejos alucinadamente.

Quisera esta agonia fosse apenas um lampejo,
já que na espera às vezes adormece lentamente,
na sonolência que deixa no corpo aquele latejo,
quando vê a madrugada que cai tão suavemente.


Toninho.
30/10/2011 

John Fitzgerald Kennedy

Nós não deveríamos deixar que nossos medos nos impedissem de ter nossas esperanças.