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Quero ver nos teus olhos o brilhante,
Como o amante cheio de
pedidos.
Reencontrar teus passos
errantes,
Para acariciar os teus
egos perdidos.
Quero na noite ser o
guardião zeloso,
Como um anjo de sonhos esquecidos.
E te acordar nas manhãs
carinhoso,
Sob as luzes dos raios
incandescidos.
Ouvir da janela a sabiá
Laranjeira,
Regente da passarada na alvorada,
Ela ali enamorada pelo
Sabia Coleira,
O instante de uma manhã
imaculada.
Desespero-me na busca incansável,
Aqui embriagado padeço
meus desejos,
Com esta bebida estranha
intragável,
Meu coração embrulha-se
no desapego.
Às vezes alço um voo coordenado,
Mas nunca pouso nos
braços da paz,
Toco minhas asas quebradas
no chão
Aterrisso perdido na
viagem ineficaz.
Outras vezes como refém da
clausura,
Ajoelho humilde perante
a Madona,
Numa prece que amenize a
amargura,
Desespero em solidão
nesta maratona.
Toninho.
Apenas uma inspiração nesta senhora.
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Um belo fim de semana a todos.Tenho tido dias de muita ocupação,mas vou visitar a todos.
Grato sempre pela leitura e comentário.