Saudades dos pássaros de meu quintal,
da serenata matinal lá nos arvoredos,
que sempre assistia da janela lateral,
testemunha de todos os meus segredos.
Tinha o pássaro vermelho como sangue,
adorava o pássaro azul como céu anil,
João de barro trabalhando no mangue,
construía como um engenheiro civil.
Lindo vê-los soltos ciscando no jardim
desta varanda numa rede a balançar,
manhã perfumada pelo pé de jasmim,
belas são estas lembranças a inspirar.
quando atrás da serra o Sol se punha,
baixava uma solidão no fim cantoria,
num Céu estrelado a Lua testemunha,
alumiava minha janela na Ave Maria.
Toninho.
22/07/2014
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Um lindo fim de semana a todos com meu terno abraço.