Noites de Pavor e medo.
A saga da menina.
Há uma dor, uma angustia espalhada pela noite.
É quando Sátiro sai da floresta para horrorizar
É quando a menina sozinha sente o medo lhe corroer
Ela tenta que se esquivar, sua cabeça vaga em maresia
Momentos de loucura, o medo estampado no rosto
Queda-se diante da covardia do seu algoz
Sua cabeça roda chora seus gritos de pessoa abatida
Cada lagrima que molha seu rosto inunda meu coração
Monstro dos bosques, saciado se joga pela janela
Como surgiu desaparece e some na escuridão
Para trás menina jogada num canto qualquer do quarto
Apenas lamenta sua sorte, sua escolha, pensa na morte.
De que trevas tu vieste figura infeliz?
Que medra as meninas da cidade
Que espalha sua infelicidade solitária
De ti o insuportável mau cheiro a sufocar
Respiração dificulta da dor que oculta.
Oh, Senhora das nuvens de chumbo,
Envia tuas armas que faça liberta
Aquela moça que tanto grita no submundo.
Sátiros –
Também chamados de Silenosm são demônios agrestes representantes masculinos da vida da natureza em suas variadas formas. Constituíam a parte mais turbulenta da comitiva de Dioniso. A imaginação popular concebia-os como seres maliciosos e sensuais e atribuía à sua figura, orelhas e patas de cabra, rabo de cavalo e nariz achatado. Viviam geralmente nos bosques dançando e tocando instrumentos musicais, perseguindo as ninfas e bebendo rumorosamente.
Toninhobira
29/08/2010
É amigo, esse poema ficou reflexivo e profundo...
ResponderExcluirInfelismente ainda existem muitos desses monstros
à solta por aí... Mas a luz sempre venceu as
trevas e continuará a vencer sempre...
Vou deixar aqui com você, algo que escrevi mais
ou menos parecido com os teus versos...
MONSTRO DA NOITE
Sombra maldita que entristece
Vampiro monstro que a noite ataca
Fere o corpo e enlouquece...
Rouba a alegria e também o prazer
Deixa amargura e silencioso pranto
Ama a tortura e ver o sangue correr...
Ávido se delicia em sangue de flor
Dilacera a carne e gargalha o pavor
Está feliz pois se acha um vencedor...
Estás enganado morcego do horror
Se alimenta de ódio e diz ser Amor
Massacra o corpo, traz muita dor...
Mas na alma não consegues tocar
Porque essa está protegida
Por Deus Pai nosso Senhor...
Pois é meu amigo, que Deus pai nosso Senhor nos
proteja a todos... E parabéns pelos teus
maravilhosos versos!!!
Carinhos meus a ti, viu? Bjsss
Toninho meu amigo:
ResponderExcluirAinda lerei esse poema em algum livro!
Quero parabenizá-lo pois viajei num conto de fada sublime, e daqueles que evocam medos de outrora...
Medos que corriam em nossa infância, medos que nos faziam dormir sonhando com princesas e dragões.
Foste muito feliz meu amigo, e gostaria de dizer para ti, que por volta de 1981, assisti um filme chamado "Fúria de Titãs", que tratava da mitologia grega e seus personagens, dentre eles, Calibos, um ser semelhante ao Sátiro, e que sequestra a bela Andrômeda, enfeitiçando-a, leva a mesma para a floresta.
Também gostaria de deixar contigo esses versos:
Sátiro e a Bela
O semblante do Sátiro é aterrador
Pois reflete uma alma alucinada
Feito homem, quer os frutos do amor
Na floresta, seja noite ou madrugada.
Em seu rosto transparece o animal
Arma um bote, sem menor consternação
Com seus olhos, vê na presa ideal
Um segredo de amor e afeição
Aturdido pelo ego da barbárie
É levado pela sina tortuosa
Na prisão de sua alma encarcerada
O seu rosto transfigura deformado
O vazio de uma alma intranqüila
Sem amor, com a vida alucinada
Ele é Fera, a vagar tão solitário
Que só quer ao amor se entregar...
-Chega a Bela, pra su’alma libertar!
UM ABRAÇO MEU AMIGO, ATÉ A PRÓXIMA.
Me lembrei do Malleus Malleficarum ( O Martelo das Bruxas). O imaginário povoando sonhos e pesadelos e sendo punido. Belíssimo , meu amigo! Abraços. paz e bem.
ResponderExcluirPoeta querido,boa tarde, muito lindos os teus versos,Deus livre as crianças de hoje, dos sátiros das cidades, que desgraça tantas vidas principalmente das crianças.Na mitologia eram medos pesadelos, e os de hoje são reais. um abraço Celina.
ResponderExcluirParabéns pelo belo poema,lenbrei dos medos que eu tinha á noite de dormir de luz apagada quando era adolecente pois sempre tinha um bicho que vinha amedrontar,mas Dionísio meu pai sempre mim salvava esse não assustava não!Um abraço de luz Dayse.
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