Cai a chuva contínua tão serena,
nas terras de além-mar é o alivio,
sobre labaredas silencia a sirena,
um som de aviso lúgubre sombrio.
Partilho desta alegria portuguesa,
que se espalha em poesias, poemas,
belos escritos que inspiram beleza,
no florir de perfumadas alfazemas.
Árvores retorcidas, já renascidas,
com bem vindas chuvas outonais,
nas florestas tristes e enegrecidas,
exalam um frescor pelos quintais.
Aqui minha Primavera com flores,
espalham-se nos campos das Gerais,
com flores que inspiram escritores,
sob a fumaça que sobe em espirais.
Toninho.
30/11/2017
Poema inspirado por época dos incêndios em Portugal e paralelamente nas serras de Minas Gerais em estações diferentes. Lá como aqui falava-se de origem criminosa, o que é lamentável. E saber que se repete ano após ano. Estava perdido nos arquivos, hoje compartilho com vocês, pelo carinho com os amigos de Portugal.