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Generosa
natureza.
Carolina
filha única vive na fazenda com seus pais. Parece sentir uma certa solidão. Cuida
do jardim, estuda na cidade próxima. Menina curiosa e sensível gosta de estudar
as plantas e arrisca alguns enxertos conseguindo belos resultados nos
cruzamentos.
Ela
adora sentar na cerca do curral, observando os animais e pássaros na área do
curral, bem como o manejo dos vaqueiros. Observou que alguns passarinhos limpavam
bicos e deixavam fezes pela cerca. Numa manhã reparou, que brotava um ramo
verde numa falha da madeira e que cada dia alastrava pela cerca como cipó.
Achou
fantástica a natureza cobrindo de verde a cerca. Na Primavera entre chuva e Sol
observou pequenas flores rosadas, que deram um charme à cerca desbotada pelo
desgaste da natureza. Em pouco tempo toda cerca ficou rosada com ela a direcionar
os galhos.
Carolina
perdia o ar de solidão, como se a natureza lhe acariciasse o ego. Agora fica
horas cuidando das florezinhas, que mudaram o visual pálido do curral para o colorido.
Além dos passarinhos, beija-flores e borboletas bailam pela cerca. Ela sorri
encantada e sempre diz, que a natureza é generosa especialista em mutações, com
lições de resiliência.
Toninho
05/12/2023
Grato pela visita.
Dez anos sem Mandela e a África
continua daquele jeito.
18/7/1918
05/12/2013
Boa tardinha de Paz, querido amigo Toninho!
ResponderExcluirQue lindeza de conto com uma música bela a nos relaxar na tarde depois de um dia tão cheio!
"Na Primavera entre chuva e Sol observou pequenas flores rosadas, que deram um charme à cerca desbotada pelo desgaste da natureza. "
Assim, cria no seu eu um cenário de encanto para fugir da solidão que a ronda e alucina, faz da vida mais perfumada e ainda se liberta de tristezas inúmeras. Resiliência é preciso cada vez mais e mais.
Como Carolina, eu também sorrio ante à natureza tão exuberante de cada dia, como um pai nosso floral...
Parabéns pela criatividade em abundância, Amigo!
Tenha um anoitecer abençoado!
Beijinhos com carinho fraterno
Adorei o conto da Carolina! E sorte dela ter essa natureza pertinho, acalma a solidão e só faz bem. Parceiros passarinhos a cantar, que lindo! Adorei! Obrigadão!
ResponderExcluirabração, tudo de bom,chica
Dez anos já sem Mandela? Triste situação da África! abração
ResponderExcluirDez anos sem Mandela e nada mudou, uma tristeza só, mas alegrei-me ouvindo aquela cantiga do Milton Nascimento. Dia desses, pedi para Lexa o famoso, para eu ficar ouvindo. Uma mais linda que a outra. Sua escrita ficou perfeita, e me senti a própria Carolina porque casos assim, brotam por aqui como o meu mandacaru, um filhotinho nasceu, postei e ele foi crescendo, até uma ventania derrubá-lo. Ele partiu ao cair em cima do tronco do cipreste, mesmo assim voltou para seu vaso pequeno e não é que comecou a brotar onde ficou a cicatriz? E no pedacinho do tronco, onde ficou um pedacinho dele? A natureza é sábia! Abração!
ResponderExcluirBelo relato desta magia da natureza Luíza.
ExcluirObrigado sempre.
Bom dia Toninho,
ResponderExcluirLindissima a história de Carolina enamorada da bela natureza!
A natureza tem esse fascínio de nos fazer bem à mente e nos proporcionar momentos inesquecíveis.
Excelente a sua inspiração.
Gosto muito da sua fluência na prosa.
Beijinhos e um dia muito abençoado.
Ailime
Que Mandela descanse em paz e que os homens tenham bom senso na construção do bem e da paz. Bjs
ExcluirLindo o conto da Carolina.
ResponderExcluirBem lembrado o aniversário de morte de Mandela. Fazem falta no mundo, homens com a sua honestidade e a sua capacidade política.
Abraço e saúde
A Natureza é uma das mais lindas dádivas de Deus, Toninho.
ResponderExcluirBelíssima participação.
Um abraço
Verena
Olá amigo 1 Amo essa música do Milton Nascimento . Cantamos ela no coral . Muito saudosista . Que bom ter a natureza asim bem próximo a nós . E a natureza aflora assim em meio rural . Saudade de qdo podíamos plantar tb no solo de quintais . Hj tudo é concreto e até a flor popular bico-de papagaio "evaporou só se encontra em vasos nas floriculturas e totalmennte modificadas , Mas ainda a temos ... Abraços .
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