Sorte ou benção?

 

Interação fraterna nos 13 anos do blog idade-espiritual de nossa querida amiga Roselia com o tema Sorte ou benção? Conheça e participe e leia como os nossos amigos inspiraram. Deixo um relato real um pouco humorado de minha vida, que creio cabe na proposta apresentada pela Roselia. Parabéns amiga pela festa e pelos 13 anos de simpatia.

Quando eu nasci, minha mãe tinha passado por três partos natimortos. Diziam que ela não tinha sorte. No meu parto ela se agarrou com fé à imagem de Santo Antônio presente no quarto. Então ela prometeu, que se fosse menino teria Antônio no nome.

As enfermeiras torciam que ela tivesse sorte. Assim na hora do parto, uma correria pela presença do médico Dr. Francisco. O parto natural transcorreu na normalidade. Ela recebeu a criança nos braços com toda alegria. As enfermeiras diziam, que ainda bem que tivera sorte, mas ela respondia, que fora benção do santo Antônio.

Quando o pai chegou, ela alegre foi logo dizendo, que o menino chamaria Antônio pois foi com as bênçãos do Santo Antônio ali na parede, que ela teve o parto bem-sucedido.

Neste instante meu pai olhou para a imagem, viu São Geraldo, com sorriso disse a ela do engano, mas ela disse que na hora das dores, era Santo Antônio e assim o menino teria o nome de Antônio, assim se cumpriu. E eu não me chamei Geraldo.

Quando os irmãos receberam a mãe com a criança depois de quatro anos de espera de um irmãozinho, fizeram festa. Os vizinhos chegando para visitar, comentavam da sorte de D. Ester depois de quatro anos, mas ela firme dizia, que fora benção.

Na vida temos como clichê adotar a sorte como um balizador de nossos movimentos bem sucedidos ou não. Eu aprendi na formação religiosa tradicional, que todos os meus sucessos são atribuídos a uma benção do Pai, que está o tempo todo nos permitindo conhecer sua vontade e delicadeza. Eu sou uma benção do Pai.

 

Toninho

23/08/2022

Grato pela visita.